Hospital de Corumbá climatiza enfermarias e outros setores com ajuda de voluntários
O prefeito Ruiter Cunha de Oliveira, acompanhado da primeira-dama, Beatriz Cavassa de Oliveira e do presidente da Junta Interventora que administra o Hospital de Corumbá, médico Eduardo Lasmar, realizaram na segunda-feira (10) a entrega formal de 42 aparelhos de ar-condicionado que foram instalados na unidade de saúde, climatizando diversos setores do hospital e garantindo melho…
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O prefeito Ruiter Cunha de Oliveira, acompanhado da primeira-dama, Beatriz Cavassa de Oliveira e do presidente da Junta Interventora que administra o Hospital de Corumbá, médico Eduardo Lasmar, realizaram na segunda-feira (10) a entrega formal de 42 aparelhos de ar-condicionado que foram instalados na unidade de saúde, climatizando diversos setores do hospital e garantindo melhoria no atendimento aos pacientes da cidade, Ladário e Bolívia.
Os aparelhos foram adquiridos com recursos da Quermesse Beneficente, realizada em agosto por voluntários da Santa Casa. O evento arrecadou 35 mil reais. A Santa Casa de Corumbá conseguiu agregar mais R$ 34 mil ao valor arrecadado, garantindo a aquisição de todos os equipamentos.
“Pudemos comprar 25 aparelhos de ar-condicionado com potência de 10 mil BTU e um aparelho de 60 mil BTU, com o dinheiro arrecadado na quermesse. Os aparelhos foram colocados nas enfermarias e nas recepções e garantem um atendimento humanizado, pois, o paciente já chega em situação debilitada para atendimento e necessita ser recebido e ficar em boas instalações. Aliamos à essa iniciativa mais recursos da Santa Casa e totalizamos a compra de 42 aparelhos”, explicou o presidente da Junta, Eduardo Lasmar.
Os aparelhos foram distribuídos por diversos setores: SB3, onde ficam pacientes de casos clínicos; o SB4, setor para os casos pós-operatórios; a ala infantil; o Centro de Tratamento Intensivo (CTI), recepções e refeitório.
“Quando assumimos através da intervenção hospitalar, tínhamos a proposta de melhoria no atendimento e acima de tudo, humanizar esse atendimento. Essa foi a política de trabalho. Tivemos várias parcerias, que juntamente com a Prefeitura Municipal, nos ajudaram; foram empresas, voluntários e a população. Essa climatização era necessária, pois em Corumbá, o calor é intenso e o ar-condicionado garante maior comodidade e recuperação do paciente. A intenção é climatizar todo o hospital. Sabemos que as necessidades da Santa Casa são muitas e se compararmos ao aspecto de como a recebemos e de como ela se encontra hoje, com o término de meu mandato, podemos afirmar que há um avanço considerável. Agora sabemos que o hospital será do Poder Executivo Municipal e isso garante que essa melhoria será feita de forma acelerada”, disse o prefeito Ruiter Cunha, ao lembrar das medidas que Estado e Município buscam para mudar a natureza jurídica da instituição, que hoje é uma associação beneficente e pode se transformar em fundação de direito público ou privado.
Redução
O diretor técnico do Hospital, médico Fábio Luiz Barbosa de Oliveira, frisou que os aparelhos foram instalados há duas semanas e que neste período, houve a redução de casos de pacientes que eram encaminhados ao CTI por desidratação. “Tínhamos sérios problemas quando não havia os aparelhos, pois muitos pacientes tinham quadros agravados devido ao calor e aos quartos que eram quentes. Eles acabavam se desidratando e eram encaminhados ao CTI, prolongando a permanência destes pacientes na Unidade e retardando a melhora do quadro clínico. Depois da instalação dos aparelhos, observamos a diminuição de aplicações de soros, pois os casos de desidratação caíram”, ressaltou.
Na ala infantil, os pais sentem a diferença. É o caso de Gladis Granada, de 29 anos, que acompanha o filho internado há 3 dias. “Meu filho está com bronquite e o clima da cidade, seco e quente, não ajuda. Com o ar-condicionado no quarto, ele fica menos agitado e dorme mais tranquilo.”
Quem já precisou ficar internado no Hospital, se recorda de como era o ambiente. “Apesar de ter ficado internada por um plano de saúde, eu senti a diferença de atendimento. Na época, nem todos os quartos tinham ar, o meu tinha porque era de plano, já quem não tinha, eu via o sofrimento, os pacientes traziam ventiladores de casa. Hoje, acompanho a minha filha, que está internada e vi uma melhora significativa no atendimento”, afirmou Jane Rodriguez, de 38 anos.
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