Homem que matou a mulher para não pagar pensão alimentícia vai a júri nesta sexta

Vai a júri popular nesta sexta-feira (31) na comarca de Costa Rica, Ronair Luís de Paula, 35 anos acusado de matar “estrangulada” a própria esposa, Célia Maria de Paulo. O crime aconteceu no dia 10 de maio de 2.011, Célia tina na época 35 anos. Os motivos alegados pelo acusado para matar a companheira foi […]

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Vai a júri popular nesta sexta-feira (31) na comarca de Costa Rica, Ronair Luís de Paula, 35 anos acusado de matar “estrangulada” a própria esposa, Célia Maria de Paulo. O crime aconteceu no dia 10 de maio de 2.011, Célia tina na época 35 anos. Os motivos alegados pelo acusado para matar a companheira foi para evitar o pagamento de pensão alimentícia uma vez que os dois tinham em comum uma filha de 15 anos de idade. A esposa havia procurado a defensoria pública para ajuizar uma ação de investigação de paternidade com o objetivo de requere a pensão.

O júri está previsto para iniciar as 8h30 e será presidido pelo juiz, Walter Arthur Alge Netto. O réu foi denunciado no dia 08 de junho pelo Ministério Público Estadual é vai ser julgado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver uma vez que o corpo foi levado até uma plantação de algodão distante cerca de 15 Km depois da cidade de Chapadão do Sul, ou seja, ele rodou quase 80 Km para abandonar o corpo.

O réu está preso na cadeia pública de Costa Rica desde o dia 14, de Maio de 2011 quando procurou a polícia para registrar o suposto desaparecimento da mulher e acabou confessando o crime.

Ronair disse estar arrependido do que fez, “vou pagar para a justiça o mais rápido possível depois de julgado”, finalizou.

A defesa do réu será exercida pelo advogado Lourival Marcolino Claro, o “Xá”. O promotor de justiça que vai trabalhar na acusação é George Cássio Abbud.

Se for condenado ele poderá pegar uma pena que vai de 12 á 30 anos de reclusão.

O Crime

De acordo com o depoimento de Ronair o relacionamento do casal passou a ser permeado por brigas e discussão, segundo ele havia determinado que Célia saísse de sua casa. Foi quando ela informou a ele que havia procurado a defensoria pública para ajuizar uma ação de investigação de paternidade da filha para pedir o pagamento de pensão alimentícia.

No dia do crime (10 de maio) Célia tinha audiência marcada no Fórum da Comarca para tratar de assunto referente à ação de investigação de paternidade com o objetivo de requere a pensão.

O acusado contou que no dia do crime ela o agrediu, ele a empurrou contra a parede da casa onde moravam, em seguida ele a jogou no chão, subiu em cima e colocou as duas mãos sobre o pescoço e a “estrangulou”. Nesse momento segundo ele a mulher conseguiu provocar arranhões no seu pescoço. Ainda de acordo com ele toda a cena do crime ocorreu no corredor da residência localizada na rua Amazonas, no bairro Sonho Meu II.

Em seguida após ter matado a mulher ele arrastou o corpo pelos braços e colocou no porta-malas do veículo Siena placa HSY 9825 que ele já havia colocado na garagem da casa e havia deixado porta o malas aberto.

Segundo ele matou para não pagar pensão à filha, “eu queria largar dela, mas ela não queria sair de casa”, disse.

Depois de se livrar do corpo na plantação de algodão, já na volta para a cidade de Costa Rica o autor ao passar pelo posto de combustível que fica localizado na rotatória em Chapadão do Sul, jogou fora os dois chips do telefone celular e os chinelos da vítima. Ainda na volta na rodovia MS 306, a uns 40 km de Costa Rica ele jogou a bolsa usada por ela na lateral da rodovia.

Retornou á residência e colocou todos os documentos pessoais da mulher em uma bacia, queimou e jogou as cinzas no fundo do quintal.

Tomou banho e se dirigiu a uma agência bancaria, sacou uma determinada quantia em dinheiro da conta da vítima e depositou em sua conta pessoal.

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