Homem engole cartão de memória e atrapalha investigação no Canadá

A Polícia canadense disse nesta sexta-feira que continua esperando que um preso “elimine” de seu corpo o cartão de memória de uma câmera de vídeo que pode revelar detalhes de um trágico incidente, no qual uma estudante mexicana morreu após cair de mais de 300 metros desde um parapente. O acidente aconteceu no fim de […]

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A Polícia canadense disse nesta sexta-feira que continua esperando que um preso “elimine” de seu corpo o cartão de memória de uma câmera de vídeo que pode revelar detalhes de um trágico incidente, no qual uma estudante mexicana morreu após cair de mais de 300 metros desde um parapente.

O acidente aconteceu no fim de semana passado, quando Lenami Godinez-Avila, de 27 anos de idade e que estudava na Universidade Simon Fraser da Colúmbia Britânica, realizava seu primeiro voo de parapente com um instrutor, William Orders, a cerca de 125 quilômetros ao leste da cidade de Vancouver.

Segundo várias testemunhas, pouco após iniciar o voo, a armação que sustentava Lenami sofreu algum tipo de problema e a estudante mexicana lutou para se manter presa ao instrutor. Mas cerca de 30 segundos depois, a jovem mexicana caiu de mais de 300 metros de altura.

Na montanha de onde ela partiu, um grupo de espectadores acompanhou com horror a cena, incluindo o namorado da vítima, que tinha organizado o voo como presente de aniversário.

Mas o incidente se tornou ainda mais estranho quando a Polícia anunciou a detenção do instrutor, um reputado piloto segundo a comunidade de parapentistas da Colúmbia Britânica, e o acusou de obstrução da Justiça.

Segundo a Polícia, Orders, de 50 anos de idade, engoliu o cartão de memória de uma câmera de vídeo que tinha amarrada ao parapente para gravar todos os voos que realiza.

A televisão pública canadense, “CBC”, disse nesta sexta-feira que a Polícia acompanha a cada dia o percurso do cartão no corpo de Orders usando uma máquina de raios X.

Orders, que continuará preso até que o cartão reapareça, deve comparecer nesta sexta-feira perante um tribunal provincial.

Analistas de informática afirmaram que a Polícia não deve ter nenhum problema em recuperar a informação contida no cartão uma vez que ele esteja em seu poder.

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