O prefeito eleito de Nova Andradina, Roberto Hashioka (PMDB), afirmou que administrará com sete das nove secretarias existentes no município. Rumo ao terceiro mandato, Hashioka considerou o peso da situação, mas salientou que a população espera um cenário diferente.

Entre renovação e continuidade, Hashioka elencou um dos principais projetos a serem desenvolvidos a partir do próximo ano: “pedi ao prefeito que mandasse para a Câmara atual o projeto de reforma administrativa. Hoje são nove secretarias e eu pretendo administrar com sete”, anunciou.

O motivo para a extinção de duas pastas é o encurtamento de custos. “A expectativa de receita não tem acompanhado a evolução da folha salarial. O poder público é diferente da iniciativa privada”, presumiu.

Na tese do peemedebista, os benefícios do funcionalismo público geram impacto grande na folha mesmo com “crescimento vegetativo”.  “Como houve nos últimos anos certa diminuição da receita do município, hoje me parece quase 50% da receita líquida, é preciso reduzir custos. Eu fui prefeito durante oito anos e nunca houve comprometimento de mais de 42% da folha de pagamento dos funcionários”, afirmou Roberto.

Hashioka deu prévias da articulação do novo secretariado. Os nomes ainda são segredo. “Já conversei com algumas pessoas, não tenho o quadro certo ainda, mas já sei de vários secretários que não pretendem ficar”, adiantou.

Além das trocas, o prefeito eleito complementou que pretende extinguir boa parte dos cargos comissionados.  “Quanto a isso é preciso mudança sim, é preciso praticá-la, é preciso sangue novo”, ressaltou.