Os vereadores que integram o chamado “Grupo dos 17” marcaram para o dia 17 de dezembro a escolha do representante para comncorrer na disputa da presidência da Câmara Municipal de Campo Grande. Com 17 dos 29 vereadores que chegarão à Câmara no dia 1º de janeiro, os vereadores já têm número suficiente para eleger o novo presidente da Casa

Os vereadores que integram o chamado “Grupo dos 17”, fechado para escolher o novo presidente da Câmara, marcaram para o dia 17 de dezembro a escolha do representante. Com 17 dos 29 vereadores que chegarão a Câmara no dia 1 de janeiro, os vereadores já têm número suficiente para eleger o presidente.

O vereador Carlos Augusto Borges (PSB) revelou que na próxima segunda-feira (10) o grupo faz uma reunião para decidir se outros vereadores vão integrar a equipe e, após isso, já define os candidatos, para no dia 17 fazer a votação e chegar a um consenso. A vereadora Thais Helena (PT) confirmou a intenção de escolher o representante do grupo no dia 17 de dezembro. Ela revelou que o grupo tem se encontrado semanalmente para se conhecer, ganhar confiança, e chegar a um consenso sobre quem é o melhor para representar o grupo.

Fora do “Grupo dos 17”, o vereador Dr. Jamal (PR) é um dos que correm por fora e apostam no racha para tentar chegar à presidência. “Uns vão pular de um lado para o outro”, avaliou o vereador, confiante de que terá o apoio da maioria. O vereador lembra que outros candidatos, como Edil Albuquerque (PMDB), estão forte na briga e podem surpreender, já que contam com o apoio de líderes como André Puccinelli (PMDB) e Nelsinho Trad (PMDB).

O vereador Airton Saraiva (DEM) acredita que o grupo não racha e diz que há muita fofoca sobre a presidência. “Não vai rachar. Estão jogando verde para colher maduro”, avaliou. O vereador não acredita que interferências de Puccinelli e Nelsinho possam atrapalhar a união e lembra que muitos do que compõem o grupo são ligados a eles.

A vereadora Thais Helena acredita que outros vereadores podem integrar o grupo e espera um consenso entre os 29 na escolha do novo presidente. Já o vereador Carlos Augusto Borges é mais prudente e aguarda a escolha do presidente para saber se o grupo racha ou não. “Dizem que quando o presidente é escolhido que o racha acontece. Vamos aguardar”, declarou.

Com maioria dos vereadores eleitos na coligação de Edson Giroto, 21 dos 29, o PMDB poderia indicar, facilmente, um presidente. Porém, o partido viu os aliados escaparem pouco a pouco ao final da eleição, quando a maioria preferiu seguir caminho solo, justificando que a aliança acabou no dia 7 de outubro, quando os vereadores foram eleitos.

O grupo dos 17 vereadores é composto por Grazielle Machado (PR), Carla Stephanini (PMDB), Mário Cesar (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Flávio Cesar (PTdoB), Carlos Augusto Borges (PSB), Airton Saraiva (DEM), Otávio Trad (PTdoB), Paulo Pedra (PDT), Eduardo Romero (PTdoB), Elizeu Dionizio (PSL) , Alceu Bueno (PSL), Thais Helena (PT), Rose Modesto (PSDB), João Rocha (PSDB), Luiza Ribeiro (PPS) e Edson Shimabukuro (PTB).