Os vereadores que integram o chamado “Grupo dos 17”, fechado para eleger o novo presidente da Câmara, definirão na próxima reunião, a ser realizada na segunda-feira (10), os interessados em se candidatar ao posto. Na reunião, os presidenciáveis deverão se apresentar ao grupo.

Também serão conhecidos os candidatos as demais vagas, que incluem vice-presidência, primeira e segunda secretaria. A decisão de apontar os nomes dos interessados foi definida na reunião realizada na segunda-feira (3), na residência da vereadora Luiza Ribeiro (PPS).

Os vereadores do Grupo do 17 assinaram um documento se comprometendo a escolher um presidente entre os integrantes. Desta maneira, o candidato que conseguir o maior número de votos será o escolhido, por meio de um consenso. Com 17 vereadores, o grupo é maioria entre os 29 da Câmara.

No Grupo dos 17 destacam-se as candidaturas de Mário Cesar (PMDB), com apoio de André Puccinelli (PMDB); Rose Modesto (PSDB), que tem interesse, mas diz que só será se for indicada pelos vereadores; Grazielle Machado (PR), que se articula para ter mais votos e segue no páreo pela simpatia de alguns vereadores; Flávio César (PTdoB), do grupo de Nelsinho Trad (PMDB), e Paulo Pedra (PDT), que também tem a simpatia dos vereadores, por transitar bem no grupo do PMDB e do prefeito eleito, Alcides Bernal (PP).

Entre os pré-candidatos, Mário César e Flávio César carregam o peso de serem líderes de Nelsinho na Câmara. A eleição dele iria contra o defendido pelos vereadores, que montaram o grupo para aumentar a autonomia da Casa, sem fazer oposição raivosa. A escolha de Mário ou Flávio poderia indicar um troco dos peemedebistas, depois da derrota de Edson Giroto (PMDB) para Bernal em Campo Grande. O vereador Paulo Pedra (PDT), confirmou que o grupo segue unido e os 17 indicarão na próxima reunião os interessados nos cargos da Mesa Diretora.

A união do grupo gerou interesse da maioria dos 12 que ficaram de fora. Porém, após conquistar maioria, interessados em chegar à presidência da Câmara colocaram como condição para a chegada de novos integrantes a desistência deles do posto de presidente.

Com maioria dos vereadores eleitos na coligação de Edson Giroto, 21 dos 29, o PMDB poderia indicar, facilmente, um presidente. Porém, o partido viu os aliados escaparem pouco a pouco ao final da eleição. Após a derrota, alguns ainda declararam que esperavam uma reunião com Puccinelli, que não aconteceu, mas a maioria preferiu seguir caminho solo, justificando que a aliança acabou no dia 7 de outubro, quando os vereadores foram eleitos.

O grupo dos 17 vereadores é composto por Grazielle Machado, Carla Stephanini (PMDB), Mário Cesar, Vanderlei Cabeludo, Flávio Cesar, Carlos Augusto Borges (PSB), Airton Saraiva (DEM), Otávio Trad (PTdoB), Paulo Pedra, Eduardo Romero (PTdoB), Elizeu Dionizio (PSL) , Alceu Bueno (PSL), Thais Helena (PT), Rose Modesto, João Rocha (PSDB), Luiza Ribeiro e Edson Shimabukuro (PTB).