Gripe suína pode ser responsável pela morte de dois índios Yanomami em Roraima

Autoridades de saúde investigam casos de gripe aguda entre índios Yanomami, em Roraima. Nos últimos dez dias, dois índios, um bebê e um adulto, morreram em decorrência de uma síndrome respiratória aguda, com sintomas característicos da influenza A (H1N1) – gripe suína. Apesar da suspeita, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) informou que ainda […]

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Autoridades de saúde investigam casos de gripe aguda entre índios Yanomami, em Roraima. Nos últimos dez dias, dois índios, um bebê e um adulto, morreram em decorrência de uma síndrome respiratória aguda, com sintomas característicos da influenza A (H1N1) – gripe suína. Apesar da suspeita, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) informou que ainda não é possível dizer se os casos são de gripe suína. O laboratório central de Boa Vista está analisando 40 amostras colhidas nas aldeias.

Os índios com sintomas de gripe estão sendo tratados com o remédio Tamiflu, o mais usado contra o vírus Influenza H1N1. Os doentes em estado mais grave estão sendo transferidos para hospitais da capital de Roraima e para Casa de Assistência Indígena (Casai). De acordo com a secretaria, nesta época do ano aumenta o número de casos de gripe na região.

A campanha nacional de vacinação contra a gripe comum, incluindo a gripe suína, começa no dia 5 maio. Os indíos fazem parte do público-alvo, junto com idosos (a partir de 60 anos), crianças de 6 meses a 2 anos de idade, gestantes e profissionais de saúde.

No último dia 3, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação judicial para obrigar a Sesai a regularizar o fornecimento de remédios às casas de apoio aos índios Yanomami em Roraima. De acordo com o MPF, há pacientes internados na Casai por mais de seis meses e que não têm alta por falta de remédios para prosseguir com o tratamento.

 

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