Com a adesão de Coxim, em assembléia realizada na última terça, 24, a greve no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) atinge as sete unidades existentes no estado além da reitoria, localizada em Campo Grande. A paralisação é nacional.

Eccio Ricci, professor e presidente da seção estadual do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), informa que os campus do IFMS em Aquidauana, Corumbá, Campo Grande, Nova Andradina, Três Lagoas e Ponta Porã já tinham aderido à greve, faltando apenas Coxim. “Foram 37 votos pela greve e 5 abstenções na assembléia realizada em Coxim. Dessa forma a greve atingiu todos os campus aqui no estado”.

De acordo com o dirigente sindical a greve dos professores e funcionários administrativo e de apoio do Instituto Federal é um movimento nacional que visa negociar com o governo uma política salarial, plano de carreira melhores condições de trabalho e infra-estrutura para o instituto. Entre os itens da pauta de reivindicações encontram-se a reposição de 22,08% dos salários, a democratização das instituições federais de ensino, reestruturação das carreiras e redução de jornada de trabalho dos técnicos administrativos das 40 atuais para 30 horas.