Greve na UFMS é parcial entre os professores e técnicos

Os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) aderiram parcialmente a greve anunciada na quarta-feira (20). De acordo com informações dos centros acadêmicos, alguns docentes permanecem em sala de aula e apenas o CCET (Centro de Ciências Exatas e Tecnologia) mantém todos os cursos em funcionamento. Já os técnicos-administrativos devem ter de […]

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Os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) aderiram parcialmente a greve anunciada na quarta-feira (20). De acordo com informações dos centros acadêmicos, alguns docentes permanecem em sala de aula e apenas o CCET (Centro de Ciências Exatas e Tecnologia) mantém todos os cursos em funcionamento. Já os técnicos-administrativos devem ter de 60% a 80% de adesão, conforme sindicato.

A informação geral é de que como o protocolo foi assinado ontem (20) – e existe o período de 72h para que seja encaminhado a todos os setores – essa semana a situação deverá permanecer normal. Contudo, os serviços considerados essenciais, como é o caso do Hospital Universitário e Laboratório – serão mantidos com funcionamento de pelo menos 30%, conforme escala específica.

Nos centros de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) e Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), apenas parte dos professores ainda está em sala de aula, mas em ambos não há um número oficial de quantos professores aderiram. Já no centro de CCET, as aulas estão sendo realizadas normalmente. De acordo com o diretor do centro, professor Amâncio Rodrigues da Silva Junior, possivelmente em agosto eles entrarão em greve.

“Segundo o entendimento no CCET, como faltam duas semanas para o encerramento das aulas e 99% dos docentes estão com as férias agendadas, não faz sentido entrar em greve nesse período. Agora, possivelmente, em agosto, nós também vamos aderir”, afirmou.

Cerca de 80% dos servidores devem aderir a greve, afirma sindicato

No Sista (Sindicato dos Trabalhadores da UFMS), a informação é de que muitos servidores ainda estão nos locais de trabalho, devido ao prazo de 72h para que o comunicado oficial, declarando greve, chegue a todos os setores, mas a previsão é de que 60% a 80% dos técnicos-administrativos integrem o movimento nacional.

Eles reivindicam reajuste nos salários, que há cinco anos permanecem os mesmo, com aumento da carga de trabalho em função da falta de concursos para preenchimento de cargos. O movimento também é em defesa dos 10% do PIB para a Educação, piso de três salários, pelo reajuste dos auxílios Saúde e Alimentação, pelo reposicionamento da tabela dos aposentados, pela racionalização/reclassificação de cargos e por mais concursos e jornada de 30 horas semanais.

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