Governo deveria fazer pesquisa sobre a qualidade da educação em MS, afirma FETEMS
A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul), que representa mais de 25 mil trabalhadores em educação, e os 71 sindicatos municipais dos trabalhadores em educação, afiliados a Federação, vimos por meio desta nota demonstrar a nossa indignação e espanto com a declaração do governador, André Puccinelli (PMDB), a imprensa, sobre […]
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A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul), que representa mais de 25 mil trabalhadores em educação, e os 71 sindicatos municipais dos trabalhadores em educação, afiliados a Federação, vimos por meio desta nota demonstrar a nossa indignação e espanto com a declaração do governador, André Puccinelli (PMDB), a imprensa, sobre possível pesquisa com os pais dos alunos da rede estadual de ensino para que houvesse desconto salarial dos administrativos da educação que participaram de mobilização contra o reajuste salarial de 6%, no início de maio.
Nós questionamos o porquê o Governo do Estado não faz pesquisa com os pais de aluno para averiguar a qualidade do ensino público de Mato Grosso do Sul, principalmente no quesito da infraestrutura das escolas públicas e sobre a valorização profissional dos trabalhadores em educação. Temos certeza que sociedade nenhuma concorda com a situação em que se encontra muitos prédios de escolas públicas da rede estadual de ensino e muito menos com o fato de termos professores e administrativos da educação desvalorizados, indignados e sobrecarregados.
Ainda vale a pena ressaltar que ao invés do governador, André Puccinelli (PMDB), encomendar pesquisa para decidir se desconta ou não o dia de trabalho de cidadãos que foram exercer o seu pleno direito, garantido no estado democrático em que vivemos, de lutar por melhores condições de trabalho e valorização profissional, ele deveria explicar o porquê possui mais de um bilhão de reais guardados nos cofres públicos e mesmo assim concede apenas 6% de reajuste salarial para uma categoria que em sua maioria ganha no máximo um salário mínimo.
Além disso, reafirmamos que nenhum pai de aluno quer enviar seus filhos para a escola e lá eles se depararem com profissionais que estão com sérios problemas de saúde, desvalorizados e descontentes, pois estão sobrecarregados, exercendo em dobro, às vezes o triplo de funções que deveriam e isto, sem sombra de dúvidas, compromete a qualidade da educação que todos irão receber.
A nossa indignação se torna maior ainda quando nos deparamos com o governador, André Puccinelli (PMDB), afirmando que o desconto salarial foi pedagógico, será que ele queria nos ensinar alguma coisa?
Cremos que o governador queria nos ensinar como é viver em um Estado ditador, que não possui uma liderança política que se baseia na democracia e respeita os direitos do trabalhador, que possui á frente alguém que manda e desmanda, sem receio algum, que usa da força e da intolerância para governar.
Nós, do movimento sindical da educação de Mato Grosso do Sul, vamos continuar mobilizados, agora ainda mais, pois sabemos que o dialogo infelizmente não é o caminho para avançarmos na valorização profissional da categoria em nosso Estado, sabemos também que o nosso governador, André Puccinelli, não é um homem de palavra, pois não respeita nem os poderes constituídos e ao afirmar ao presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB) e ao seu líder de Governo, Júnior Mochi (PMDB), que não haveria descontos salariais, não cumpriu e ainda desmentiu as suas lideranças políticas, declarando a imprensa que não havia feito compromisso algum e que os deputados falaram e os jornalistas estavam mal informados.
Não nos resta outro caminho se não for o de protestar, o de mostrar para a sociedade sul-mato-grossense o que o governador, André Puccinelli, reeleito pelo povo, está fazendo com a educação e com os seus servidores públicos.
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