O governo federal vai adiar para 2016 a obrigatoriedade do uso do novo acordo ortográfico. As novas regras deveriam ser implementadas de forma integral a partir de 1º de janeiro de 2013. A maior pressão é de professores, que reclamam terem sido excluídos das discussões. A minuta do decreto do adiamento foi feita pelo Itamaraty.

O texto precisa passar pela área jurídica da Casa Civil antes da assinatura da presidente Dilma Rousseff. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Além disso, o adiamento de três anos abre brechas para que novas mudanças sejam propostas. Isso significa que, embora jornais, livros didáticos e documentos oficiais já tenham adotado o novo acordo, novas alterações podem ser implementadas ou até mesmo suspensas.

“Há muita insatisfação. Ganhamos tempo para refletir, discutir e reduzir o número de regras irracionais”, afirma o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), que defendeu o adiamento e quer promover audiências com professores e embaixadores dos países de língua portuguesa na Casa.