Governador corta ponto da Educação e contraria promessa dos deputados
A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) divulgou no início da noite desta terça-feira (30) que a SED (Secretaria de Educação do Estado) cortou um dia de trabalho dos trabalhadores que paralisaram as atividades nos dias 9, 10, 14 e 15, a pedido do Governo do Estado, contrariando a promessa feita […]
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A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) divulgou no início da noite desta terça-feira (30) que a SED (Secretaria de Educação do Estado) cortou um dia de trabalho dos trabalhadores que paralisaram as atividades nos dias 9, 10, 14 e 15, a pedido do Governo do Estado, contrariando a promessa feita aos 24 deputados estaduais de que não seria descontado nenhum dia dos profissionais.
Confira a nota na íntegra:
“A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), entidade que representa 25 mil trabalhadores em educação e os 71 SIMTED’s (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação), afiliados a Federação, vem por meio desta nota mostrar a indignação e o espanto com a atitude da SED (Secretaria de Educação do Estado) e do Governo do Estado que mesmo após confirmarem aos 24 deputados estaduais de Mato Grosso do Sul que não descontariam no salário nenhum dia de paralisação dos trabalhadores em educação que participaram da mobilização dos administrativos da educação nos dias 9, 10, 14 e 15 de maio, não cumpriram com o anunciado.
Esta atitude do Governo do Estado demonstra que infelizmente em Mato Grosso do Sul não existe respeito algum a luta dos trabalhadores, nós estamos vivendo em um Estado antidemocrático e o pior com um administrador público sem palavra que demonstra, mais uma vez, a sua intolerância.
Desta vez o Governo desrespeitou não só a FETEMS, os SIMTED’s e mais de 50 mil trabalhadores em educação de MS, como desrespeitou também o poder legislativo, que são os 24 deputados estaduais. Por diversas vezes, inclusive em sessão ordinária da Assembleia Legislativa, dia 17 de maio, os deputados estaduais ligados ao Governo do Estado afirmaram em tribuna que não haveria, em hipótese alguma o desconto salarial dos trabalhadores da educação que participaram da mobilização.
Com certeza o movimento sindical da educação não ficará de braços cruzados diante desta atitude e vamos continuar na luta pelos direitos dos trabalhadores em educação e para que um dia Mato Grosso do Sul tenha a educação pública que merece.
Para nós, Governo que não respeita os poderes constituídos, o direito de ir à luta dos trabalhadores, que não honra com os seus compromissos e não valoriza os servidores públicos deve ser considerado um inimigo da educação pública”.
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