Florence deixa o Ministério do Desenvolvimento Agrário
O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, saiu do governo nesta sexta-feira, e será substituído pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS). Florence (PT-BA) voltará para a Câmara dos Deputados para “cuidar de projetos políticos pessoais”. Em nota à imprensa, a presidente Dilma Rousseff agradeceu “os inestimáveis serviços prestados” por Florence, que continuará contand…
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O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, saiu do governo nesta sexta-feira, e será substituído pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS). Florence (PT-BA) voltará para a Câmara dos Deputados para “cuidar de projetos políticos pessoais”. Em nota à imprensa, a presidente Dilma Rousseff agradeceu “os inestimáveis serviços prestados” por Florence, que continuará contando com sua “estima e total confiança” na Câmara e em outras funções que venha a exercer. A posse do novo ministro ainda não está marcada.
A nota diz ainda que Florence conduziu “com dedicação e eficiência ações que fortalecem a agricultura familiar e contribuíram para a redução da pobreza no campo e para a promoção da inclusão social”. Ele deixa o cargo, segundo o Palácio do Planalto, “depois de dar importante colaboração ao governo e ao país”. A presidente desejou “boa sorte” a Vargas, “certa de que ele exercerá as novas funções com o mesmo empenho e compromisso que têm caracterizado sua vida pública”.
Florence era considerado um ministro muito apagado por setores do governo e não conseguiu construir uma boa relação com os movimentos ligados à reforma agrária. Ele foi pego de surpresa. A assessoria do MDA já havia divulgado a agenda dele, na próxima terça-feira, em Maceió. Florence participaria da entrega de retroescavadeiras a 31 municípios de Alagoas, dentro do programa do governo federal de financiamento da construção e recuperação de estradas vicinais.
Apesar dos elogios da presidente na nota à imprensa, o desempenho de Florence no Ministério do Desenvolvimento Agrário não agradava ao Planalto nem aos movimentos sociais ligados à reforma agrária. Somente após um ano de governo, a presidente assinou seu primeiro lote de desapropriações de terras para reforma agrária. Foram desapropriadas 60 fazendas, em 13 estados, que devem atender 2.739 famílias.
A saída do ministro enfraquece o poder de Jaques Wagner no governo federal e amplia o espaço dos gaúchos, que já ocupam o Desenvolvimento Social (Tereza Campello), a Advocacia Geral da União (Luís Inácio Adams), os Direitos Humanos (Maria do Rosário), o Banco Central (Alexandre Tombini), a Agricultura (Mendes Ribeiro Filho) e a chefia de gabinete da Presidência (Giles Azevedo).
Troca acontece dez dias depois da saída de Luiz Sérgio
A substituição do ministro do Desenvolvimento Agrário acontece dez dias após a troca de Luiz Sérgio (PT-RJ) por Marcelo Crivella (PRB-RJ). Antes disso, outros nove integrantes do Ministério de Dilma Rousseff deixaram seus cargos. São eles:
Antonio Palocci – caiu em 7 de junho de 2011, após pressões para explicar como seu patrimônio foi multiplicado por 20 entre 2006 e 2010. Em seu lugar entrou Gleisi Hoffmann.
Nelson Jobim – caiu em 5 de agosto por falar demais e ter feito críticas às ministras Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti. Em seu lugar entrou Celso Amorim.
Wagner Rossi – caiu em 17 de agosto após denúncias de que o lobista Júlio Fróes teria um escritório clandestino no Ministério da Agricultura e de que teria pegado carona num jatinho de um empresário ligado ao ministério. Em seu lugar assumiu Mendes Ribeiro.
Alfredo Nascimento – saiu do Minstério dos Transportes no dia 6 de julho, após denúncias de que seu patrimônio havia crescido 86.500%. Em seu lugar entrou Paulo Passos.
Carlos Lupi – caiu em 4 de dezembro após denúncias sobre esquema de cobrança de propina envolvendo ONGs que possuíam convênios com o Ministério do Trabalho. Paulo Roberto Pinto ficou interino em seu lugar.
Fernando Haddad – deixou o Ministério da Educação no início de 2012 para disputar a prefeitura de São Paulo pelo PT. Em seu lugar assumiu Aloízio Mercadante.
Orlando Silva – caiu em 26 de outubro após denúncias de corrupção num esquema que teria consumido R$ 40 milhões. ALdo Rebelo assumiu a pasta.
Pedro Novais – caiu em 14 de setembro após denúncias como uso de serviços de funcionários públicos para fins particulares, além de ter pedido ressarcimento de dinehrio usado para pagar um motel. Em seu lugar entrou Gastão Vieira.
Mário Negromonte – deixou o cargo no dia 1º de fevereiro de 2012, após várias denúncias de irregularidades na pasta das Cidades. Aguinaldo Ribeiro assumiu em seu lugar.
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