O engenheiro civil da Força Aérea Brasileira Luiz Felippe Dias de Andrade Monteiro morreu em fevereiro, aos 83 anos, devido um acidente vascular cerebral. Porém, o militar nascido em Belém (PA) acabou virando motivo de uma briga judicial entre suas três filhas. A mais nova delas, Lígia Monteiro, 32 anos, que morava com ele em Copacabana, no Rio, decidiu congelar o pai em uma funerária carioca, alegando que este era o desejo de Monteiro.

As outras duas irmãs de Lígia são contra e afirmam que o pai queria ser enterrado no jazigo da família na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul. Contudo, Lígia já conseguiu autorização da Justiça do RJ para levar o pai aos EUA, onde ele será embalsamado pelo “Cryonics Institute”, uma empresa especializada em criogenia (preservação do corpo por congelamento para possível futura ressurreição), em Michigan.

Por orientação do instituto, o corpo do militar está preservado em um caixão de zinco resfriado com 20 kg de gelo-seco, substituídos diariamente. A filha tem gastos diários de quase R$ 900, cerca de R$ 27 mil por mês. As duas irmãs afirmam que vão recorrer da decisão da Justiça.

As informações são do jornal Folha de S. Paulo.