Além de ser o “anfitrião” do encontro com intelectuais, coube ao ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso desmistificar a imagem que o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, , tem entre o eleitorado. Nesta terça-feira, FHC falou sobre o “lado humano do candidato” para cerca de 300 pessoas, entre artistas, intelectuais e políticos da área cultural, em uma das salas de cinema da Reserva Cultural, localizado na Avenida Paulista, região central de São Paulo.

“Conheci o Serra no Chile. (…) Quando dava aula, entrou um jovem de olhos esbugalhados na sala. (…) Há dados da pessoa Serra que posso transmitir porque conheço bem. É um ser humano que tem sentimentos, que quando alguém tem alguma dificuldade, mesmo quando têm discordância com ele, ele ajuda”, afirmou.

Para reforçar que o tucano “tem uma coração de gente”, FHC disse até que Serra “se dá bem com crianças”. “Qualquer coisa no plano pessoal, o Serra pode ajudar. Ele tem uma característica que precisa ser ressaltada. Pode parecer fora de ou inapropriado, mas não é. O Serra se dá bem com crianças. (…) Digo isso porque é importante ressaltar como as pessoas são e não como podem parecer que são. Dentro dessa carapaça de homem que ele é, combativo, capaz, inteligente, tem um coração de gente, um coração que pulsa no momento necessário”, explicou.

Na tentativa de ilustrar a pessoa por trás do candidato, Fernando Henrique Cardoso ainda contou uma história para argumentar que o Serra “traz carinho”. “Uma vez estava com amigos e netos e alguém disse que o Serra ia chegar. E uma das pessoas disse: ‘então vamos embora’. Então uma criança respondeu: ‘Mas ele sempre trazia presente para mim’. Não é que trazia presente, trazia carinho’”, explicou.

Além de integrantes da cúpula do PSDB, participaram do evento as atrizes Beatriz Segal e Bruna Lombardi. Do lado masculino, o ator Odilon Wagner marcou presença. O cineasta Hector Babenco, o maestro Júlio Medaglia e o cantor Agnaldo Timóeto, que também é vereador, foram outros que ouviram FHC e Serra da plateia.