Fetems esclarece que vai repor aulas dos dias paralisados
A Direção da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) divulga nesta segunda-feira (19) nota de esclarecimento sobre o comercial do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul veiculado nos dias 15 e 16 de março, quando acontecia a greve nacional da educação pública. Na nota, a Fetems esclarece que […]
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A Direção da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) divulga nesta segunda-feira (19) nota de esclarecimento sobre o comercial do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul veiculado nos dias 15 e 16 de março, quando acontecia a greve nacional da educação pública.
Na nota, a Fetems esclarece que os três dias da paralisação nacional serão repostos “com a mesma qualidade de quem acredita e luta por uma educação pública de qualidade”.
Ainda segundo a nota, a Fetems esclarece que diferente do que foi divulgado, Mato Grosso do Sul está em quinto lugar no ranking nacional de salários e não em terceiro.
Sobre o cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional, a direção aponta mais uma vez que não está sendo cumprida na íntegra. Pois, apesar do Governo pagar o piso salarial, estabelecido pelo MEC (Ministério da Educação), no valor de R$ 1.451,00, mas cumpre o direito a 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas.
Veja nota na íntegra:
A diretoria da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) vem por meio desta nota oficial esclarecer as declarações que foram feitas pelo Governo do Estado, em nota veiculada na televisão nos últimos dias 15 e 16 de março, quando acontecia a greve nacional da educação pública brasileira.
Contestamos o fato do Governo do Estado ter publicado que Mato Grosso do Sul está em terceiro lugar no ranking nacional de salários. De acordo com a tabela publicada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), estamos em quinto lugar, primeiro está Roraima, depois Distrito Federal, Maranhão e Amapá, pois o cálculo do salário deve ser feito por hora aula, por exemplo, Roraima paga R$ 1.399,64, por 25 horas aula e o Governo de MS paga R$ 1.489,67, por 40 horas aula, quer dizer que os professores de Roraima recebem praticamente o dobro do que recebemos aqui no Estado.
Outra questão divulgada pelo Governo é a respeito do cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional, nº 11.738, voltamos a reafirmar que em nosso Estado a Lei não é cumprida em sua íntegra, pois na rede estadual de ensino recebemos o piso salarial, estabelecido atualmente pelo MEC (Ministério da Educação), no valor de R$ 1.451,00, mas não temos direito a 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas, portanto essa é outra questão que o Governo faltou com a verdade em sua nota.
E para finalizar os trabalhadores em educação de Mato Grosso do Sul nunca deixaram e nunca deixarão de repor aulas em nenhuma grave que realizaram ou realizarão no Estado, pois respeitamos o direito que os alunos possuem de ter 200 dias letivos no ano. Estes três dias da paralisação nacional serão repostos com a mesma qualidade de quem acredita e luta por uma educação pública de qualidade para os filhos dos trabalhadores sul-mato-grossenses.
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