Feriado municipal marca 145 anos da Retomada de Corumbá

A Retomada de Corumbá pelo Exército Brasileiro durante a Guerra contra o Paraguai está completando 145 anos nesta quarta-feira, 13 de junho. A data é feriado municipal instituído pela lei número 0985 de 1.987. Este ano não haverá celebração no Jardim da Independência, ao contrário do que tradicionalmente acontece. A data será lembrada na próxima […]

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A Retomada de Corumbá pelo Exército Brasileiro durante a Guerra contra o Paraguai está completando 145 anos nesta quarta-feira, 13 de junho. A data é feriado municipal instituído pela lei número 0985 de 1.987. Este ano não haverá celebração no Jardim da Independência, ao contrário do que tradicionalmente acontece. A data será lembrada na próxima sexta-feira, dia 15, durante solenidade de comemoração aos 66 anos de criação da 18ª Brigada de Infantaria Ricardo Franco.

O dia 13 de junho marca a expulsão das tropas paraguaias que ocupavam a região de Corumbá, na então província de Mato Grosso, em função da Guerra contra o Paraguai. Em janeiro de 1865, Corumbá e o Forte de Coimbra foram militarmente tomados por tropas paraguaias lideradas pelos coronéis Vicente Barrios e Izidoro Resquin. A missão deveria tomar o Forte de Coimbra, as Vilas de Albuquerque, e de Corumbá.

Em 1867, o presidente da província de Mato Grosso, Couto Magalhães, decidiu pela retomada do território para o Império Brasileiro e iniciou os preparativos militares elaborando a estratégia das operações, que ficou sob o comando do então tenente-coronel Antônio Maria Coelho. No dia 15 de maio de 1867 teve início a ação militar para a Retomada de Corumbá com a partida das tropas do Porto de Cuiabá, acampando em nas proximidades de Corumbá às 18 horas do dia 12 de junho.

Já na madrugada do dia 13, a tropa toma rumo norte caminhando pelas margens do rio Paraguai. Depois de 25 quilômetros de marcha, param os soldados já perto da vila de Corumbá, para observação e plano tático de seus comandantes. Às 14 horas começam os ataques em pontos distintos, que duraram até às 18 horas. As tropas brasileiras perderam ao todo nove homens, dentre os quais, o tenente Manoel de Pinho e o capitão Cunha e Cruz. Outros 27 homens ficaram feridos. Foram aprisionados 27 paraguaios, do total de uma tropa de 200 homens, que havia se instalado Corumbá.

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