Família de Marcos Matsunaga vai pedir DNA de filha do casal

A família do executivo Marcos Matsunaga, que foi morto e esquartejado pela mulher, Elize Matsunaga, pedirá à Justiça um exame de DNA para comprovar se ele é o pai da filha de 1 ano do casal. Segundo o advogado da família, Luiz Flávio Borges D’Urso, a decisão está baseada “no passado de Elize”, que conheceu […]

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A família do executivo Marcos Matsunaga, que foi morto e esquartejado pela mulher, Elize Matsunaga, pedirá à Justiça um exame de DNA para comprovar se ele é o pai da filha de 1 ano do casal. Segundo o advogado da família, Luiz Flávio Borges D’Urso, a decisão está baseada “no passado de Elize”, que conheceu Matsunaga quando era prostituta e atendida pelo site M.Class.

“Por conta desse fato (Elize ter sido garota de programa), a família acha por bem acabar com todas as dúvidas que existem”, disse D’Urso. Matsunaga era um dos herdeiros da Yoki Alimentos, uma das maiores empresas alimentícias do Brasil, vendida recentemente para um grupo americano por R$ 1,75 bilhão.

Empresário é esquartejado

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo a investigação, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.

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