Fábrica de celulose vai investir R$ 25 milhões em quatro cidades de Mato Grosso do Sul

A Eldorado Brasil, inaugurada nesta quarta-feira (12), deve gerar 2,5 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos somente na região do bolsão. Segundo o diretor-presidente, essa unidade é a mais competitiva do mundo.

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A Eldorado Brasil, inaugurada nesta quarta-feira (12), deve gerar 2,5 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos somente na região do bolsão. Segundo o diretor-presidente, essa unidade é a mais competitiva do mundo.

A fábrica Eldorado Brasil Celulose anunciou na manhã desta terça-feira (12) que vai investir R$ 25 milhões em projetos sociais destinados a quatro cidades do interior de Mato Grosso do Sul. Durante coletiva, o diretor-presidente da fábrica, José Carlos Grubisich, anunciou ainda que a Eldorado tem estimativa de construir uma segunda e terceira unidades no Estado.

Grubisich explicou que para construir a primeira unidade, foram investidos R$ 6,2 bilhões. Como o valor foi abaixo do esperado em pelo menos R$ 400 milhões, a empresa decidiu investir R$ 25 milhões em ações sociais para as cidades de Selvíria, Inocência, Aparecida do Taboado e Três Lagoas. Segundo o diretor-presidente, o montante será utilizado para melhorar hospitais, creches e escolas.

Sobre as novas unidades, a expectativa da fábrica é construir uma segunda unidade até 2017 e uma terceira até 2021. “O plano de investimentos deve consumir cerca de R$ 10 a R$ 13 bilhões”, contabilizou Grubisich.

A fábrica inaugurada em Três Lagoas nesta quarta-feira (12) tem capacidade de produção de 1,5 milhão de tonelada de celulose branqueada. A informação da presidência da empresa é de que 90% da produção é para exportação e será enviada para países da América do Sul, América do Norte, Europa e Ásia. Com isso, a indústria espera incrementar em 0,6% o PIB nacional.

“Vamos gerar 2,5 mil empregos diretos e mais 10 mil indiretos apenas na região do Bolsão”, a firmou o diretor-presidente.

Três Lagoas tem logística favorável

Durante a coletiva, Grubisich explicou que a escolha da cidade de Três Lagoas para a construção da fábrica está ligada diretamente a sua localização estratégica e capacidade de logística. “O fator primordial é a logística. Tem o rio Paraná, o rio Tietê e duas ferrovias. Essa unidade é a mais competitiva do mundo”, destacou.

Aliado a logística, Grubisich fez questão de ressaltar que o local apresenta uma combinação de terras com alta produtividade, uma pluviometria (chuva) positiva, áreas de pastagens propícia para ampliação do cultivo de eucalipto e já tinha uma cultura definida. Somente na região do Bolsão a fábrica conta com 150 mil hectares para plantio de matéria-prima.

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