Fabio Trad defende limite de três mandatos para o mesmo cargo no legislativo

O deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS) defendeu hoje que a Reforma Política estabeleça um limite de três mandatos para o mesmo cargo nas eleições parlamentares. “É o suficiente”, afirma Fabio Trad. Para o deputado sul-mato-grossense, doze anos de dedicação a um mesmo posto legislativo é mais que suficiente para justificar a vocação e […]

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O deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS) defendeu hoje que a Reforma Política estabeleça um limite de três mandatos para o mesmo cargo nas eleições parlamentares. “É o suficiente”, afirma Fabio Trad.

Para o deputado sul-mato-grossense, doze anos de dedicação a um mesmo posto legislativo é mais que suficiente para justificar a vocação e otimizar o desempenho de uma função pública delegada pelo voto. “Além disso, permite maior renovação dos quadros políticos com novas ideias e práticas políticas, o que é salutar para a democracia e para os parlamentares”, sustenta.

A Reforma Política tem sido uma preocupação constante de Fabio Trad. Segundo ele, a reforma deve ser pensada para as próximas gerações. “Gostaria que ela tivesse sido aprovada antes de setembro ou outubro de 2011, para surtir efeito nas eleições deste ano. Mas trata-se de um assunto que interfere diretamente no interesse de todos os partidos. Como são temas muito polêmicos e que envolvem o debate de todos os partidos, é natural que haja certa morosidade no processo de discussão”.

Fabio Trad tem defendido uma legislação eleitoral corajosa, produzida “sem receio de colocar o dedo na ferida e apontar os atuais erros do sistema político”. A seu ver, não se deve pensar no resultado imediato, mas na mudança estrutural, “pensando nas próximas gerações”.

Para o deputado, o primeiro desafio é o de sensibilizar a população para a importância da Reforma Política, porque as distorções do sistema político eleitoral provocam um distanciamento cada vez maior entre eleitor e eleito, “corroendo a credibilidade da atividade política”.

Fabio Trad analisa que a reforma tem que combater a influência do poder econômico no processo eleitoral. “O poder econômico nas eleições é determinante. São raros, raríssimos, os deputados eleitos por voto de conceito. A grande maioria, infelizmente, submete-se a lógica perversa do sistema, gerando injustiças gritantes”, diz.

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