Evo Morales critica ausência de Hillary Clinton em Assembleia da OEA, em junho

O presidente da Bolívia, Evo Morales, atribuiu a anunciada ausência da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, da Assembleia da Organização dos Estados Americanos, em Cochabamba, ao episódio “que nunca poderão esquecer” da expulsão de seu embaixador do país.    Para o mandatário, os Estados Unidos “não podem aguentar que um país considerado pequeno e com […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O presidente da Bolívia, Evo Morales, atribuiu a anunciada ausência da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, da Assembleia da Organização dos Estados Americanos, em Cochabamba, ao episódio “que nunca poderão esquecer” da expulsão de seu embaixador do país.   

Para o mandatário, os Estados Unidos “não podem aguentar que um país considerado pequeno e com seu presidente índio expulse seu embaixador”. Ele explicou que o episódio aconteceu em prol da “dignidade de todos os bolivianos e bolivianas. Isso nunca vão esquecer”.   

Morales também declarou que está convencido de que os Estados Unidos não poderão fazer um “bloqueio econômico” à Bolívia. As críticas foram feitas durante o início dos festejos do aniversário cívico do estado de Chuquisaca.   

Ontem, La Paz divulgou uma versão de que a delegação norte-americana para a assembleia, que acontece 3 e 5 de junho, seria liderada pela secretária adjunta, Roberta Jacobson, porque Hillary “tem muitas tarefas pendentes” em seu país.   

Bolívia e Estados Unidos têm suas relações diplomáticas limitadas à presença de um encarregado de negócios desde 2008 quando os dois países expulsaram os respectivos embaixadores Philip Goldberg, em La Paz, e Gustavo Guzmán, em Washington.  

 Segundo anúncios preliminares, as posições se manterão distantes durante a próxima assembleia da OEA. Isso porque, de acordo com o representante boliviano desta organização, Diego Pari, os Estados Unidos não concordam com a proposta de que na Declaração de Cochabamba se proclame o acesso à água como direito humano.   

A Bolívia, como país anfitrião, planejou “Segurança Alimentar com Soberania nas Américas”  como tema central do encontro.

 

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados