EUA acreditam que eleições na Síria “beiram o ridículo”

O Departamento de Estado americano considerou que a forma como as eleições parlamentares foram realizadas na Síria, nesta segunda-feira, em meio a ondas de violência em todo o país, “beira o ridículo”. “Não é possível manter eleições críveis em um clima no qual os direitos humanos básicos estão sendo negados aos cidadãos e o Governo […]

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O Departamento de Estado americano considerou que a forma como as eleições parlamentares foram realizadas na Síria, nesta segunda-feira, em meio a ondas de violência em todo o país, “beira o ridículo”.

“Não é possível manter eleições críveis em um clima no qual os direitos humanos básicos estão sendo negados aos cidadãos e o Governo segue assaltando seus próprios cidadãos”, disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner, em entrevista coletiva.

Toner ainda acrescentou que a condução das eleições parlamentares nesse cenário “beira o ridículo”. O pleito também foi qualificado de “farsa” pela oposição síria no exílio.

Cerca de 15 milhões de sírios foram convocados a irem às urnas nesta segunda para escolher os representantes da Assembleia do Povo ou Parlamento. Essas foram as primeiras eleições pluripartidárias desde 1963, quando o partido governamental Baath chegou ao poder. Segundo as autoridades, a participação no pleito foi médio.

As eleições ocorreram segundo as reformas anunciadas pelo regime de Bashar al Assad para apaziguar a revolta iniciada em março de 2011. A ida às urnas segue as normas estabelecidas pela nova Constituição do país, aprovada em plebiscito em fevereiro e que pôs fim, em teoria, ao monopólio do partido Baath.

A votação continua até as 22h locais (16h de Brasília) e por enquanto se desenvolve em meio a um grande dispositivo de segurança e sob a supervisão, pela primeira vez, de uma Comissão Eleitoral independente.

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