Estudo ambiental avaliado em R$ 3 milhões para obras do contorno ferroviário é paralisado

A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) publicou hoje (11) no diário oficial, termo de paralisação, referente ao contrato assinado em 03 de fevereiro de 2011 com a empresa Consegv – Planejamento de Obras Ltdas. O contrato inicial prevê que a empresa preste serviços técnicos especializados de supervisão, gestão ambiental e apoio técnico à […]

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A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) publicou hoje (11) no diário oficial, termo de paralisação, referente ao contrato assinado em 03 de fevereiro de 2011 com a empresa Consegv – Planejamento de Obras Ltdas. O contrato inicial prevê que a empresa preste serviços técnicos especializados de supervisão, gestão ambiental e apoio técnico à desapropriação das obras do contorno ferroviário de Três Lagoas.

Contudo, por conta de uma reprogramação – não especificada – foi determinada a suspensão dos serviços por conveniência do interesse público. O valor do contrato é de R$ 3.038.580,25 e o prazo de conclusão dos trabalhos era de 300 dias consecutivos. Como a assinatura foi feita em três de fevereiro de 2011, o prazo espirou no fim do ano passado. Contudo, em 26 de março foi assinada a ordem de paralisação por 120 dias, a contar de 1º de abril. Assinam o secretário de Estado, Wilson Cabral Tavares e os responsáveis pela empresa, Renato Márcio Giordano e Fátima Bezerra Machado Dias.

Contorno Ferroviário

A obra do contorno ferroviário em Três Lagoas foi orçada em R$ 32.628.430,25, de acordo com o processo nº 19/102.864/2009, da Agesul e o Consórcio CMT Engenharia Ltda. – Egesa Engenharia S.A. Este ano, a Agesul já publicou um aditivo no valor de R$ 3.726.463,44. O objetivo do contrato milionário é retirar os trilhos da região central do município, construindo um contorno de 6,2 quilômetros e fazendo a ligação com o trecho Bauru – Campo Grande, para viabilizar o escoamento da produção sul-mato-grossense ao porto de Santos.

Apesar de a obra ser considerada emblemática para o Governo do Estado, ela está sob auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União), tendo como agentes citados no processo de análise de contas, o ex-secretário estadual de obras, deputado federal Edson Giroto (PMDB), o diretor da Agesul, Hélio Komiyama e o coordenador de licitações de obras do Estado, Luiz Cândido Escobar.

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