Estudantes fazem passeata para alertar sobre perigo do fumante passivo
Conforme pesquisa da OMS (Organização Mundial de saúde), o fumo passivo mata 7,5 mil brasileiros por ano, sendo 40% das vítimas crianças
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Conforme pesquisa da OMS (Organização Mundial de saúde), o fumo passivo mata 7,5 mil brasileiros por ano, sendo 40% das vítimas crianças
Aproximadamente 300 estudantes do Colégio Adventista de Campo Grande percorreram ruas do Centro da Capital na manhã desta quinta-feira (31) – Dia Mundial Contra o Tabaco – para alertar as pessoas sobre os perigos do fumo.
A ideia, segundo a coordenadora pedagógica da rede Adventista, Glaucia Clara Korkischko Lima, é diminuir o número de fumantes e aprovar lei que proíbe o fumo em ambientes públicos abertos como praças e parques. “Em ambiente fechado o fumo já está proibido, mas queremos também que vire lei a proibição em ambientes abertos onde há concentração de crianças. É preciso mudar isso, para que diminua o número de mortes infantis decorrentes do fumo”, aponta Glaucia.
Conforme pesquisa da OMS (Organização Mundial de saúde), o fumo passivo mata 7,5 mil brasileiros por ano, sendo 40% das vítimas crianças. A principal causa de morte por fumo passivo são infecções respiratórias, principalmente, pneumonia.
O estudo aponta ainda, que em 192 países, 603 mil pessoas morrem anualmente vítimas do fumo passivo. A proporção de morte infantil é de 30%, ou 165 mil. As crianças que aspiram fumaça podem ainda desenvolver mais lentamente os pulmões que àquelas que vivem em um lar sem fumo.
O estudante Artur Zanelatto disse que o cigarro não é uma coisa boa e deve ser repudiado. Ele lembrou os diversos tipo de câncer que o fumo causa e disse que é preciso ter força de vontade para abandonar o vício. “Meu pai fumava, mas há 15 anos abandonou o vício, é preciso querer para deixar o cigarro”.
Já a estudante Ivini Jarcen ressaltou a importância do movimento “Projeto Brasil + Verde: jardins e praças livres do tabaco” realizado pelo Colégio Adventista e pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). “Importante porque informa o mal que o fumo causa. Não que as pessoas não tenham informação, mas falta conscientização. O movimento faz as pessoas pararem e pensar sobre o assunto”, diz Ivini.
Lilian Francielli Pedroso também acredita que o movimento faz as pessoas pensar sobre o tema. “Quem mais fuma são os jovens, se mostrarmos às pessoas que nós adolescente estamos preocupados com isso, mostramos que temos conhecimento sobre o mal do cigarro”, disse.
Cigarro e Depressão
A exposição precoce à nicotina pode modificar o funcionamento cerebral dos jovens e favorecer o aparecimento de transtornos psiquiátricos na vida adulta – como a depressão e a ansiedade.
Estudo da Universidade de Oslo, na Noruega, com 1.051 jovens, entre 13 e 27 anos, durante 13 anos, demonstrou que aqueles que começaram a fumar precocemente tiveram mais chances de desenvolver depressão, transtornos de ansiedade e pensamentos suicidas que os não fumantes.
Abaixo-assinado
Quem é favor da criação da lei que proíbe o uso de cigarro em áreas abertas freqüentadas por crianças assine o abaixo-assinado na página cajems.educacaoadventista.org.br e ajude a proteger a saúde pública.
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