Estado carece de empresas de Tecnologia da Informação, avalia Associação Comercial
Para o diretor da entidade, Renato Paniago, é necessário o aumento no número de empresas, pois existe demanda
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Para o diretor da entidade, Renato Paniago, é necessário o aumento no número de empresas, pois existe demanda
O desenvolvimento de novas tecnologias é um dos principais motes a serem trabalhados no Mato Grosso do Sul. É o que avalia Renato Paniago, diretor da ACICG (Associação Comercial de Campo Grande). “Softwares criados aqui estão rodando em todo o país.”, destaca.
“O setor precisa se organizar, se preparar melhor. Apesar de contarmos com profissionais de alto nível, é necessário o aumento no número de empresas, pois existe demanda.”.
Conforme Paniago faltam projetos direcionados ao setor “até por conta do investimento que é baixo, mas que proporciona um grande retorno financeiro.”. Neste sentido, as Startups realizam um forte trabalho no MS.
Startup são empresas de pequeno porte, com atividades ligadas à pesquisa e desenvolvimento cujos custos de manutenção sejam baixos e ofereçam a possibilidade de rápida e consistente geração de lucros.
Sondagem realizada pelo Sebrae/MS e StartupMS com um grupo de 47 empresários do setor no mês de maio deste ano, aponta que 70% das pessoas que trabalham com novas tecnologias no Estado possuem idade entre 25 e 35 anos. Das empresas, 37% trabalham com equipes de até cinco pessoas.
Em Campo Grande o Senac, as universidades e algumas empresas vem qualificando mão de obra para empresas que necessitem deste tipo de profissional.
O diretor da ACICG reitera que o Estado possui uma empresa que desenvolveu um software gratuito de gerenciamento de gestão agropecuária. O aplicativo mostra as cotações agropecuárias em tempo real. “Neste caso foi uma empresa de São Paulo que procurou uma daqui para desenvolver o aplicativo. Nós temos qualidade, o que falta é volume de empresas para oferecer este tipo de serviço.”.
Incubadoras
Campo Grande conta com três incubadoras tecnológicas: a Interp (Uniderp); Pini (UFMS) e a Incubadora Tecnológica da Prefeitura, situada no bairro Estrela Dalva.
As incubadoras visam dar suporte a concepções com base tecnológica, criação de softwares, hardwares e aplicativos para internet. Somente a incubadora do município abriga quinze empresas.
A proposta é permitir que empreendedores que tenham potencial criativo e ideias inovadoras na área da Tecnologia da Informação possam efetivamente levá-las ao mercado. Para isso, fornecem infraestrutura compartilhada, além de apoios administrativos e gerenciais para que as empresas e empreendimentos incubados possam desenvolver seus negócios.
E-comercce no Brasil
Uma pesquisa de âmbito nacional coletou 14 milhões de questionários após o consumidor realizar um procedimento de compras online. Essas informações, compiladas, geram mensalmente relatórios de Inteligência de Mercado que indicam o perfil sócio demográfico do e-consumidor, bem como os produtos mais vendidos, meios de pagamento mais utilizados, entre outras informações.
Entre o período de 1º de janeiro a 30 de junho de 2012 foram faturados R$ 10,2 bilhões nas vendas online no país, o que significou um acréscimo nominal de 21% perante o mesmo período do ano anterior.
No primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra online, o que significa que já somos 37,6 milhões de e-consumidores.
Espera-se que, na segunda parte do ano, o setor cresça 20% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo faturados mais R$ 12,2 bilhões, fechando o ano com um total de R$ 22,5 bilhões, um crescimento nominal de 20% em relação a 2011.
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