Espanha bate França, supera “sina de 1 a 0” e vai à semifinal
A Espanha passou longe de encantar e sofreu com repetidos impedimentos, mas conquistou neste sábado a terceira das quatro vagas para as semifinais da Eurocopa de 2012. Jogando na Donbass Arena, em Donetsk (Ucrânia), a atual campeã europeia e mundial derrotou a França por 2 a 0, gols de Xabi Alonso no primeiro e no […]
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A Espanha passou longe de encantar e sofreu com repetidos impedimentos, mas conquistou neste sábado a terceira das quatro vagas para as semifinais da Eurocopa de 2012. Jogando na Donbass Arena, em Donetsk (Ucrânia), a atual campeã europeia e mundial derrotou a França por 2 a 0, gols de Xabi Alonso no primeiro e no segundo tempos, e passou por seu duelo pelas quartas de final contra o campeã da Euro de 1984 e 2000.
O resultado ainda encerrou uma sina que vai justamente contra o futebol técnico e veloz da Espanha nos últimos quatro anos: o de resultados magros em jogos eliminatórios de grandes competições. Desde que venceu a Rússia por 3 a 0 na semifinal da Euro 2008, o time repetia insistentemente o placar de 1 a 0 em seus mata-matas. Foi assim na final de 2008 contra a Alemanha (gol de Fernando Torres) e em todos os jogos da Copa do Mundo de 2010 após a primeira fase: contra Portugal (oitavas, gol de David Villa), Paraguai (quartas, outro de Villa), Alemanha (semi, Puyol) e Holanda (final, Iniesta). Neste sábado, foi diferente.
Agora com a vaga garantida entre as quatro melhores seleções da Euro 2012, a Espanha agora faz o clássico ibérico contra Portugal nas semifinais. O duelo acontece nesta terça-feira (27), também em Donetsk (Ucrânia). Na outra semifinal, dia 28, a Alemanha enfrenta Inglaterra ou Itália, que encerram as quartas de final neste domingo. A final acontece em 1º de julho, em Kiev.
A Espanha entrou em campo com Cesc Fábregas e David Silva jogando na frente, deixando Fernando Torres no banco. Na França, sem o suspenso Mexés, Koscielny assumiu o posto na zaga. De quebra, Reveillere foi escalado na lateral direita, jogando Debuchy para o meio de campo do time.
Com seu toque de bola característico, a Espanha entrou em campo criando as primeiras boas chances, mas abusando do posicionamento – Fábregas recebeu duas vezes em impedimento, aos 11min e aos 17min do primeiro tempo, desperdiçando as primeiras oportunidades criadas.
No entanto, quando conseguiram chegar em condição legal, os atuais campeões europeus não desperdiçaram. Aos 19min, Jordi Alba recebeu na esquerda, se livrou da marcação e cruzou da linha de fundo; sozinho na segunda trave, Xabi Alonso cabeceou com consciência, mandando a bola no contrapé do goleiro Lloris.
Na chance de marcar o segundo, aos 25min, mais uma vez a Espanha foi pega em condição irregular – desta vez, em passe de Xavi para Arbeloa. Para a França, que fazia pouco até então, a melhor oportunidade surgiu aos 31min, em falta cometida por Sérgio Ramos na esquerda sobre Benzema. Cabaye bateu no ângulo, e Casillas espalmou para fora.
A Espanha ainda teve um bom cruzamento aos 41min, com Xavi, mas Koscielny afastou com segurança. E depois de um primeiro tempo com pouca movimentação dos dois ataques, o segundo tempo começou igualmente morno, com direito a erros de passes no setor ofensivo dos franceses.
Aos 14min, Malouda perdeu a bola para Xabi Alonso e originou o contra-ataque espanhol, no qual Fábregas cruzou para a área pela direita e Reveillere interceptou. Na resposta, a França quase empatou em jogada muito parecida com a do gol do primeiro tempo: Ribéry fugiu da marcação na esquerda e cruzou para a área, mas a cabeçada de Debuchy passou por cima do travessão defendido por Casillas. Aos 16min, em momento de grande pressão gaulesa, Malouda deixou passar novo cruzamento e manteve a vantagem espanhola no placar.
Com um duelo mais movimentado, a Espanha quase fez o segundo gol aos 17min, em ótimo passe de Xavi pela direita para Fábregas – Lloris deixou o gol corajosamente e desarmou o atacante na entrada da área. A França, por sua vez, teve grande oportunidade aos 26min, pela esquerda, mas Ribéry demorou a bater após invadir a área e ficou sem espaço.
Administrando a partida, a Espanha continuava tocando bola e lançando o ataque em impedimento – foi assim com Fernando Torres aos 27min e aos 35min. Porém, aos 44min, Pedro recebeu de Santi Cazorla na área e foi derrubado por Rami. Pênalti, que Xabi Alonso bateu e converteu, encerrando a sina de placares magros e eliminando os franceses.
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