Entulhos fecham passagem de rua e geram reclamações de moradores

“Desde que eu moro aqui é desse jeito” conta Rose Fretes, moradora do local há três anos. Garrafas, móveis, pedaços de tijolos, animais mortos, madeiras, papelões, plásticos, entre outros entulhos chegaram a atravessar a rua e quase esconderam uma boca de lobo.

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“Desde que eu moro aqui é desse jeito” conta Rose Fretes, moradora do local há três anos. Garrafas, móveis, pedaços de tijolos, animais mortos, madeiras, papelões, plásticos, entre outros entulhos chegaram a atravessar a rua e quase esconderam uma boca de lobo.

Um terreno baldio localizado na rua Coronel Miguelino Barbosa, na Vila Santa Rita, em Campo Grande, virou depósito de entulhos e gera reclamação por parte dos moradores. Além do incômodo de terem que conviver neste cenário, o volume de lixo no local também fechou a passagem para os carros na via.

O terreno ocupa a área da primeira quadra da rua, que inicia na Fernando de Noronha, em frente ao 9º Batalhão de Suprimento. Segundo os moradores, os entulhos são jogados ali pelos próprios vizinhos da região. “Mas não tem como a gente saber quem são, pois eles deixam ai durante a madrugada”, diz a engenheira civil Erica Lemos, 31 anos, residente na rua há um ano.

Com um filho pequeno e à espera de outro, a maior preocupação de Erica é com doenças que podem ser ocasionada pelo lixo. “Até animal morto eles jogam aí”, denuncia. Ela conta também que o marido já fez reclamação na prefeitura sobre o caso, mas ele foi informado de que o terreno pertence a uma empresa privada, que deve se responsabilizar pela limpeza do local.

Garrafas, móveis, pedaços de tijolos, animais mortos, madeiras, papelões, plásticos, entre outros entulhos chegaram a atravessar a rua e quase esconderam uma boca de lobo, o que pode ajudar a gerar alagamentos em dias de chuva.

Moradora há três anos na casa bem em frente ao terreno, a dona de casa Rose Fretes, 39 anos, afirma que o caso é antigo e que nunca teve solução. “Desde que eu moro aqui é desse jeito”, conta.

Conformada com a situação, ela ainda brinca que deveriam fechar a rua e transformá-la de fato em um depósito. “Falei para o meu marido que deveriam cercar a rua e deixar só para colocar lixo”, diz. Rosa confessa que teve que mudar o percurso para conseguir chegar em casa, já que pelo começo da rua não há como passar.

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