Encontro sobre cinema negro traz ao Rio cineastas africanos e caribenhos
O 6º Encontro de Cinema Negro Brasil, África e Caribe começa na próxima quarta-feira (21), na capital fluminense, homenageia este ano os 50 anos de carreira do diretor e ator Zózimo Bulbul, o criador do evento. Serão exibidos filmes que ele dirigiu e atuou. Bulbul é um dos ícones negros dos anos 1960 por suas […]
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O 6º Encontro de Cinema Negro Brasil, África e Caribe começa na próxima quarta-feira (21), na capital fluminense, homenageia este ano os 50 anos de carreira do diretor e ator Zózimo Bulbul, o criador do evento. Serão exibidos filmes que ele dirigiu e atuou.
Bulbul é um dos ícones negros dos anos 1960 por suas interpretações na TV e no cinema. Ele foi o primeiro protagonista negro de uma novela brasileira, Vidas em Conflito, e um dos principais atores do Cinema Novo. Zózimo Bulbul também dirigiu filmes importantes, como Abolição e o curta Alma no Olho, que faz uma metáfora sobre a escravidão.
Na mostra deste ano, serão exibidos mais de 40 títulos de diretores africanos e caribenhos, que poderão ser vistos pelo público em três áreas da cidade: no Cinema Odeon e Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF), na Cinelândia; no Centro Afro Carioca de Cinema, na Lapa, e no Espaço Oi Futuro, em Ipanema.
As sessões serão gratuitas, com exceção as do Cine Odeon, com ingresso custando R$ 2. Entre os destaques estão Nós Também Andamos na Lua e [email protected], de Balufu Bakupa-Kanyinda; Elza, de Mariette Monpierre; O Sorriso da Serpente, de Mama Keita; Mopiopio, de Zezé Gamboa; e o documentário Cinema Africano – Diálogo entre os Cineastas Africanos, de Manthia Diawara, que dará uma oficina sobre roteiro no dia 25 no CCJF.
Paralelo ao encontro, o projeto Herança Africana – Intervenções Urbanas no Caminho do Porto, que, a partir de segunda-feira (19), prevê a exibições de filmes ao ar livre, apresentação de artes cênicas, mostra de fotografias e grafites, shows de músicas e gastronomia. Os eventos ocorrerão no Largo de São Francisco da Prainha, na Pedra do Sal, no Cais do Valongo, no Jardim Suspenso do Valongo, na Praça da Harmonia e na Rua Pedro Ernesto.
Segundo a curadora do projeto, a cineasta Luana Paschoa, os locais, próximos ao cais do porto, no centro, remontam à chegada dos primeiros escravos africanos. “Esses são os pontos onde os negros chegaram. Por isso são locais muito representativos”, disse.
A programação completa dos eventos pode ser consultada na página www.afrocariocadecinema.org.br.
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