Empresas patinam nas redes sociais e sofrem com bullying virtual
São inúmeros os exemplos de empresas, algumas das maiores do Brasil, que recentemente passaram a sofrer com maus tratos na internet, especialmente nas redes sociais. É o chamado “bullying virtual”, segundo o estrategista em marketing digital Gabriel Rossi. “Estamos na era da informação ágil e rápida, via redes sociais, o que exige cada vez mais […]
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São inúmeros os exemplos de empresas, algumas das maiores do Brasil, que recentemente passaram a sofrer com maus tratos na internet, especialmente nas redes sociais. É o chamado “bullying virtual”, segundo o estrategista em marketing digital Gabriel Rossi.
“Estamos na era da informação ágil e rápida, via redes sociais, o que exige cada vez mais maturidade tanto das empresas quanto dos internautas. Facebook e Twitter ainda são ferramentas novas de diálogo para ambos os lados. E o que temos visto é que muitas empresas sérias têm sofrido com invenções e pressões indevidas na internet. Com uma inexperiência latente, as empresas não sabem o que fazer. E isso pode causar danos irreparáveis a uma marca”, garante o especialista.
Se uma marca vai bem, ponto positivo. Se vai mal, reflexo imediato nas redes sociais. E isso é extremamente positivo, segundo Rossi, já que o consumidor agora tem um canal eficaz para solução de problemas. “Mas também há aqueles internautas que nem são consumidores de determinada marca, mas entram nas redes sociais apenas para causar polêmica. A falta de educação ainda permeia os comentários nas redes sociais. As pessoas ainda acreditam que podem se esconder atrás dos perfis do Facebook e do Twitter”, analisa Rossi.
Por isso, as empresas devem estar atentas e agir com rapidez. Um bom exemplo é o da Arezzo, com sua coleção de acessórios confeccionados com pele de animal. Logo após o anúncio do lançamento da coleção no ano passado, os internautas criticaram a marca nas redes sociais. “O primeiro erro da Arezzo foi não monitorar as redes e demorar para responder aos internautas. Desta forma, a empresa permitiu que a polêmica se alastrasse, aumentando ainda mais a proporção do problema”, diz Rossi. “E uma onda se críticas, muitas sem qualquer conhecimento do caso, passou a tomar conta da internet. Chegou-se a um ponto de não mais se saber o que realmente havia acontecido”, completa.
O problema, segundo Rossi, não é exclusividade brasileira. “Pouco antes do lançamento do IPad, um executivo americano, Jason Calacanis, jogou na web informações erradas sobre o então novo produto da Apple. A ação dele foi deliberada, apenas para aparecer. Milhares de pessoas acreditaram e só souberam a verdade quando Steve Jobs apresentou a novidade. Ficou parecendo que a Apple estava escondendo algo”, diz.
“Na França tivemos o caso da Hi-Media, empresa que apagou da Wikipedia a menção ao concorrente Rentabiliweb na página sobre pequenos pagamentos. Foi um trabalho anônimo, descoberto após rastreamento. Trabalho sujo, que mostra como é preciso haver uma equipe profissional pronta para responder imediatamente. E, claro, educação e transparência, que, com agilidade, formam a trinca de sucesso na internet”, finaliza o especialista.
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