Empresários recuperam confiança na economia, segundo a CNI

O otimismo dos empresários na reativação da atividade produtiva cresceu 2,5 pontos neste mês, em relação ao mês passado, de acordo com o Índice de Confiança do Empresariado Industrial (Icei) divulgado hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foi o maior índice mensal de crescimento desde janeiro de 2010. A pesquisa da CNI, feita […]

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O otimismo dos empresários na reativação da atividade produtiva cresceu 2,5 pontos neste mês, em relação ao mês passado, de acordo com o Índice de Confiança do Empresariado Industrial (Icei) divulgado hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foi o maior índice mensal de crescimento desde janeiro de 2010.

A pesquisa da CNI, feita entre os dias 2 e 18 deste mês com consultas a 2.220 empresas, mostra que o empresariado começa a recuperar confiança para novos investimentos, e o Icei atingiu 57,3 pontos. Está abaixo, porém, dos 62 pontos de janeiro de 2011 e menor que a média histórica de 59,3 pontos.

O aumento do otimismo empresarial é natural no início de cada ano, de acordo com o economista Marcelo de Ávila, da CNI. Mas ressalta que a alta mais forte, verificada nesta virada de ano, sinaliza confiança na retomada da atividade industrial, em decorrência, principalmente, da mudança na política monetária, que aumentou a taxa básica de juros (Selic) durante todo o primeiro semestre do ano passado, aumentando o custo do dinheiro para investimento.

A partir de agosto, porém, a direção dos juros mudou, com quatro baixas seguidas de 0,5 ponto percentual cada uma, e agora a Selic é de 10,50% ao ano, abaixo dos 10,75% de dezembro de 2010. Além disso, disse ele que “a expectativa de manutenção de redução da taxa de juros e as medidas de desoneração fiscal, adotadas pelo governo, contribuem para a melhora nas expectativas”.

A confiança dos industriais aumentou nos três níveis de comparação com dezembro. O índice da indústria extrativa cresceu de 59,9 para 60,3 pontos, a indústria da construção evoluiu de 57,9 para 59,7 pontos e a indústria de transformação teve o melhor desempenho quanto às expectativas para os próximos seis meses, com avanço de 54,4 para 56,5 pontos.

 

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