Empresários do comércio estão menos confiantes na economia, indica FGV

A confiança dos empresários do comércio na economia do país apresentou queda de 4,4% na média dos meses de fevereiro, março e abril, na comparação com igual período do ano passado. O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado nesta sexta-feira (4) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), alcançou no trimestre 126,8 pontos, contra 132,7 pontos do […]

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A confiança dos empresários do comércio na economia do país apresentou queda de 4,4% na média dos meses de fevereiro, março e abril, na comparação com igual período do ano passado. O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado nesta sexta-feira (4) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), alcançou no trimestre 126,8 pontos, contra 132,7 pontos do mesmo período de 2011.

No trimestre encerrado em março, o Índice de Confiança do Comércio havia registrado queda de 4,3%, também na comparação com os três primeiros meses do ano passado.

O segmento veículos, motos e peças foi o que apresentou as quedas mais intensas, de -6,6% no trimestre encerrado em abril e de -5,7% no trimestre encerrado em março, ambos comparados com os mesmos períodos de 2011. Já o segmento material para construção obteve melhora, com queda de 0,8% em abril, após recuo de 1% em março.

Sobre o momento atual, os empresários do comércio se mostraram mais favoráveis. O índice do trimestre encerrado em abril foi 3,7% menor do que o do mesmo período do ano anterior, enquanto em março houve variação de -4,1% na mesma comparação. Para 18,6% das empresas consultadas, o nível atual de demanda é forte e 20,9% o consideram fraco.

Já em relação aos próximos meses, a percepção das empresas do setor mostrou-se menos favorável. O indicador recuou 4,8% no trimestre encerrado em abril, enquanto a queda em março havia chegado a 4,5%, nas mesmas bases de comparação.

Para compor o Índice de Confiança do Comércio de abril, a Fundação Getulio Vargas coletou dados entre os dias 2 e 27 do mês entre 1.229 empresas responsáveis por um total de 112.224 pessoas ocupadas.

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