Um novo atrativo chega para disputar espaço no mercado das festas infantis. Ao lado de cama elástica, piscina de bolinha e palhaços, o vídeo game tem preferência garantida no gosto da garotada e até mesmo dos pais. O empresário Rudson Bogarim, 28 anos, há um ano investiu na aposta e garante que o resultado foi positivo.

Ele começou com os brinquedos convencionais e, com o mercado competitivo, foi preciso inovar e buscar algo diferente para agregar aos eventos. Foi então que o empresário inseriu o vídeo game em seu cardápio. “Levo uma variedade de modelo, jogo e acessório”, conta Rudson.

A estrutura oferece um verdadeiro paraíso para quem gosta dos games de última geração. Além de oferecer Playstation 2, Playstation 3, Nintendo Wii e Xbox Kinect, a empresa leva até a TV de LCD. Os acessórios como Guitarra, Raquetes, Volantes, também ficam por conta do contratado.

Rudson conta que ele não é o único no mercado campo-grandense, mas que a concorrência ainda é pequena. “Sei de mais duas empresas que também oferecem esse tipo de serviço”, diz. Apesar do sucesso de contratos fechados, o empresário não acredita que seja o fim dos brinquedos tradicionais. “Acho que é algo que agrega, não chega para tirar o lugar de cama elástica, por exemplo”.

Para Jussara Duarte da Silva, psicóloga especialista em atendimento infantil, o novo integrante das festas não chega a ser um problema, desde que seja usado com moderação. “Não há como fugir da realidade, estamos no século XXI e na era eletrônica, mas é preciso ter bom senso e colocar limite nas crianças”, pontua.

Ela aconselha aos pais que controlem o tempo que a criança fica em frente ao vídeo game e também alerta sobre os tipos de jogos que são expostos. “Não é legal colocar games violentos para as crianças jogarem, para não estimular a violência”, diz Jussara.

A psicóloga diz ainda que o alerta vale para o dia-a-dia também. “A criança tem que saber que ela tem outras coisas para fazer, brincar, interagir com outras crianças e gastar energia é necessário”, conclui.