A Empresa Municipal de Habitação informou que ontem (2) derrubou cinco barracos, que estavam sendo erguidos na área pública

Na tarde desta terça-feira (3), a Assessoria de Comunicação da EMHA (Empresa Municipal de Habitação) de Campo Grande explicou como foram realizados os procedimentos no bairro Dom Antonio Barbosa, quando moradores reclamavam que um grupo da EHMA e homens da Guarda Civil estavam derrubando barracos naquela região. O fato foi registrado pelo Midiamax por volta das 17hs de ontem (2).

“Recebemos a denúncia de que mais gente estava montando barracos no Dom Antonio. Realizamos então um processo para impedir novas invasões naquela área que é pública”, relatou o assessor de comunicação.

Ainda de acordo com a Assessoria, todas as famílias que já estavam ali ‘antigamente’, que já estavam devidamente cadastradas nos programas habitacionais, foram atendidas, foram contempladas por unidades habitacionais. “Mas o problema é que após esse cadastramento, várias famílias foram se instalar naquela região”, completou a Assessoria.

Segundo o assessor, existe um cuidado todo especial, um procedimento, por exemplo, com levantamento do perfil sócio-econômico das famílias, registro fotográfico da moradia, que geram um selo para conseguir recursos para atender a demanda (a construção de casas populares).

A informação ainda é que esse processo de cadastramento começou em 2009 e que, entre 2010 e 2011, foram entregues 362 casas populares aos moradores do dom Antonio Barbosa que estavam ‘devidamente cadastrados’.

Em relação às derrubadas de barracos na tarde desta segunda-feira (2), a Assessoria confirmou que houve sim tal ação, mas que foram derrubados apenas quatro ou cinco barracos e não ‘15’ como disseram os moradores em entrevista ontem. “Os barracos que derrubamos eram aqueles que estavam sendo montados, estavam sendo erguidos na mesma região”.

Para finalizar, a Assessoria ressaltou: “é bom que fique claro que ali trata-se de uma área pública e o Município não recomenda, em hipótese alguma, invasões. Ontem (2) realizamos esse trabalho (derrubamos os barracos) para evitar um novo foco de invasão no local”, completou a Assessoria.