Emendas para obras só devem ser liberadas depois das eleições

Diante do congestionamento de licitações na Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos), o governador André Puccinelli (PMDB) alertou os deputados estaduais sobre a dificuldade de liberar emendas para obras antes do período eleitoral. A sugestão é priorizar investimentos em equipamentos para uso nas áreas da saúde, educação e assistência social. “A liberação de emenda…

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Diante do congestionamento de licitações na Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos), o governador André Puccinelli (PMDB) alertou os deputados estaduais sobre a dificuldade de liberar emendas para obras antes do período eleitoral. A sugestão é priorizar investimentos em equipamentos para uso nas áreas da saúde, educação e assistência social.

“A liberação de emendas para obras deve ficar para depois das eleições”, disse o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Júnior Mochi (PMDB). “Só tem uma equipe de licitação na Agesul, portanto, a análise dos projetos deve enroscar”, explicou. Em ano eleitoral, o repasse de verba pública precisa ser feito 120 dias antes do pleito.

Neste sentido, a maioria dos parlamentares está priorizando investimentos em equipamentos. Várias são as sugestões para aquisição de veículos para postos de saúde, computadores para escolas e material para realização de exames médicos.

Com as emendas, os parlamentares esperam atender suas bases eleitorais e conseguir eleger seus candidatos a prefeito e a vereador no pleito de outubro.

Em 2010, o governo deixou para liderar as emendas depois das eleições e muitos deputados observaram apenas a metade de suas indicações sair do papel. Por isso, este ano eles se apressam para apresentar as indicações até o fim deste mês. O plano é não dar brecha para o governo alegar atraso na apresentação das emendas e adiar o repasse do recurso para depois do pleito.

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