Em busca de representatividade, indígenas iniciam caravana para lançar pré-candidatos em MS

A pouca representatividade de indígenas nas Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do Sul motivou o PSL a iniciar movimento suprapartidário para estimular o lançamento de pré-candidatos do segmento no Estado. O assunto foi discutido em reunião na Assembleia Legislativa entre o líder terena Arildo Soares (PSL) e o deputado estadual George Takimoto (PSL). Para […]

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A pouca representatividade de indígenas nas Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do Sul motivou o PSL a iniciar movimento suprapartidário para estimular o lançamento de pré-candidatos do segmento no Estado. O assunto foi discutido em reunião na Assembleia Legislativa entre o líder terena Arildo Soares (PSL) e o deputado estadual George Takimoto (PSL).

Para estimular o lançamento de pré-candidatos, o terena comentou que iniciará uma caravana por municípios do Estado para mobilizar as lideranças indígenas. No próximo mês, Arildo Soares estará nas cidades de Miranda e Aquidauana. “Vamos fazer esse levantamento para também, quem sabe, termos pré-candidatos a prefeito”, frisou.

De acordo com o Soares, apenas oito indígenas exercem mandato de vereador nas 78 Câmaras Municipais de Mato Grosso do Sul. “Estamos buscando esclarecimento, força. Queremos ser ouvidos e ter outros partidos se identificando com a nossa causa”, afirmou.

Segundo o terena, o movimento visa lançar o maior número de candidatos indígenas em municípios sul-mato-grossenses, independente da filiação partidária. “Eu senti essa necessidade, de provocar esse tipo de reação e o PSL me deu essa voz. Os indígenas sempre elegem, elegem e elegem, mas tem poucas oportunidades de ser eleito”, pontuou, assegurando que o projeto já conta com o apoio do deputado estadual Laerte Tetila (PT).

Arildo Soares também pregou a união do segmento e a inclusão do indígena na vida pública. “Estão sempre definindo nosso futuro, mas não se sentam com a gente na mesa para discutir. Por isso precisamos alertar nossas lideranças. Queremos opinar sobre alianças, pré-candidaturas e hoje temos força suficiente para isso”, disse.

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