Em 30 dias, ministro apresenta estudo sobre duplicação e pedágio na BR-163

Na presença da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador André Puccinelli (PMDB), a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, se comprometeu a apresentar estudo sobre a duplicação, concessão e implantação de pedágio na BR-163, principal eixo rodoviário norte-sul de Mato Grosso do Sul. Segundo Ideli, o levantamento está sendo realizado pelo Ministério dos Transpo…

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Na presença da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador André Puccinelli (PMDB), a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, se comprometeu a apresentar estudo sobre a duplicação, concessão e implantação de pedágio na BR-163, principal eixo rodoviário norte-sul de Mato Grosso do Sul.

Segundo Ideli, o levantamento está sendo realizado pelo Ministério dos Transportes. “Ela disse que em 30 dias o ministro dos Transportes (Paulo Sérgio Passos) tem um estudo pronto de todas as alternativas (para a BR 163)”, contou Puccinelli, que ontem esteve reunido com a presidente e seus ministros, em Brasília.

De acordo com o governador, o estudo apresenta “opções de delegação, concessão, pedageamento, não concessão e duplicação”. Após a conclusão do levantamento, os técnicos do Governo do Estado entrarão em ação para discutir em conjunto com a União as alternativas.

Duplicação de trechos está prevista no PAC

As obras para duplicação de trechos da BR-163 foram incluídas, no ano passado, no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo o senador Waldemir Moka (PMDB), as obras constam como prioridade do governo para 2012.

A pressa, explicou o senador, se deve ao clamor da população do Estado por uma solução para os acidentes que ocorrem com frequência na rodovia.  “Duplicar alguns trechos da BR-163 é anseio de todos”, reforçou.

Mina de ouro

Em 2009, esteve em discussão proposta que apontava a viabilidade de implantação de pedágio na rodovia, em valor previsto de R$ 4,00 por eixo, a cada 80 quilômetros.

Uma carreta, como as que circulam na BR-163, tem cerca de oito ou mais eixos. Como o movimento de cargas ali é contínuo, a privatização da rodovia é considerada uma verdadeira “mina de ouro” para o concessionário.

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