O tempo médio de votação em Campo Grande nesta manhã de domingo (28), desde a chegada aos locais de votação, até a saída, é de dois minutos por eleitor, segundo observam mesários e fiscais que acompanham este segundo turno das eleições municipais.

O movimento é tranquilo e não há filas na maioria das seções eleitorais da cidade e, como sempre, os mais idosos foram maioria logo cedo. Como no segundo turno cada cidadão precisa digitar apenas dois numerais para um único voto para prefeito, o tempo de cada eleitor diminuiu bastante.

Segundo a diretora-geral do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), Letânia Ferraz de Brito Coutinho, a expectativa é de que as eleições tanscorram no mesmo clima de tranquilidade e rapidez até o final da eleição.

“Fizemos todas as preparações com bastante antecedência, e neste segundo turno até o resultado deve sair mais cedo”, diz.

Também não há problemas graves na infraestrutura do TRE-MS que assegura as eleições 2012. Até o momento apenas uma urna precisou ser substituída, na escola Domingos Gonçalves Gomes, no Jardim Colonial.

Na Escola Municipal Professor Alcídio Pimentel, mesmo com a alteração do local onde funcionam seis seções, não houve tumulto e os eleitores não precisam esperar mais do que cinco minutos para votar.

Segundo Anaisa Banhara, fiscal, seis seções tiveram que mudar de local para facilitar o acesso de eleitores com necessidades especiais de locomoção. Mesmo assim, não houve problemas porque logo na entrada do colégio havia orientação para quem chegava.

A técnica de enfermagem aposentada Maria Almeida Ribeiro, de 69 anos, comemorava mais um voto e lembrava que é a última eleição na qual ela é obrigada por lei a votar. A idosa foi acompanhada pela filha e disse que sempre foi um exemplo para a família.

“Sempre gostei muito do período eleitoral. É muito bom conhecer os candidatos. Por isso não deixei nunca de votar e vou continuar votando, mesmo após completar meus 70 anos”, avisa.

Alzira Nader, de 75 anos, concorda. Ela não é obrigada a votar desde a última eleição para prefeito, quatro anos atrás, mas conta que estava lá e pretende continuar votando. “Não é nenhum incômodo exercer um direito meu”, afirma.

Entre os mais novos, o clima na eleição é de empolgação. Camila Silva, de 31 anos, é atendente de telemarketing e comemorava o voto dizendo que nestas eleições os resultados devem ser sem surpresas. “Está muito fácil saber quem vai ganhar”, disse.