Eleitores de Douradina denunciam adulteração em urnas eletrônicas
Mais de 50 pessoas acreditam que as eleições em Douradina podem ter sido fraudadas, uma vez que não aparecia nas urnas a foto de quem eles estavam votando.
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Mais de 50 pessoas acreditam que as eleições em Douradina podem ter sido fraudadas, uma vez que não aparecia nas urnas a foto de quem eles estavam votando.
Eleitores do município de Douradina – distante a 194 km de Campo Grande – estão indignados com irregularidades ocorridas durante a votação de domingo (7). Segundo eles, ao digitar os dois números dos candidatos a prefeito e os cinco para vereador, as fotos não estavam aparecendo. A eleitora Jovenilda Felix, tomou conhecimento de mais de 50 pessoas que a procuraram por ser conhecida na cidade, e encaminhou um pedido de providências para a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul).
Segundo Jovenilda em todas as 15 urnas houve reclamações. Durante todo o dia ela recebeu inúmeras ligações denunciando o caso e acabou indo até um dos locais de votação. Na escola Barão do Rio Branco, a presidente de mesa da seção 329, Meire, declarou que os eleitores estariam digitando os números errados e invertendo a ordem, votando apenas na legenda, motivo pelo qual as fotos não estavam aparecendo. Fiscais do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) presenciaram as reclamações.
Foi observado por Jovenilda ainda que a presidente da seção fazia diversas ligações com seu aparelho de celular, de dentro da sala de votação. Diante disso ela tentou ir atrás da juíza eleitoral, Dileta Terezinha Souza Thomaz, que a orientou a buscar os meios jurídicos cabíveis.
“Em um dos casos os mesários chegaram a dizer à eleitora que fariam contato por telefone para que ela voltasse para votar novamente, caso fosse registradas três denúncias sobre defeito na urna. Um absurdo o que fizeram na nossa cidade,”destacou.
Coligação divulgava resultado antes do fim da votação
Jovenilda relatou na denúncia que além do problema das urnas, houve intensa divulgação do resultado das eleições pela coligação “Douradina Não Pode Parar”, que reelegeu o prefeito Darcy Freire (PDT).
“Além da quantidade precisa de votos de diferença entre os candidatos a prefeito, o pessoal da coligação mencionava a quantidade de candidatos eleitos para os cargos de vereadores, falando inclusive da classificação deles, o que aconteceu exatamente como foi dito”, contou. Ela disse ainda que os membros da coligação faziam apostas incitando os eleitores a votarem em Darcy.
De acordo com os denunciantes, os índios da aldeia Lagoa Rica e moradores de Cruzaltina – distrito de Douradina – também estão revoltados. “Mais de 80% do eleitorado lá votou no vereador deles, o Lino Tartaruga (PMDB) e esse cara não foi eleito. Os índios choram se perguntando o por quê e o povo de Cruzaltina já pensa em fazer uma manifestação”, declarou Jovenilda.
Todas as pessoas que concordaram em se identificar juntaram seus nomes, endereços e telefones a denúncia e encaminharam um documento pedindo auxilio da OAB-MS para que seja efetuada uma perícia técnica nas urnas e até mesmo a suspensão da eleição, se for o caso. A reportagem tentou entrar em contato com o prefeito Darcy Freire (PDT), para saber qual a opinião dele sobre o ocorrido, mas não obteve resposta.
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