Eleição gera novo bate-boca e baixaria toma conta de sessão na Câmara de Campo Grande
Vereadores se desentendem e baixaria tomou conta da sessão na Câmara Municipal de Campo Grande. A discussão envolveu três parlamentares. Eles criticaram atitudes do passado e fizeram provocação uns aos outros. O presidente da Casa, vereador Paulo Siufi (PMDB), precisou pedir aos três que se acalmassem e respeitassem uns aos outros. O vice do candidato […]
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Vereadores se desentendem e baixaria tomou conta da sessão na Câmara Municipal de Campo Grande. A discussão envolveu três parlamentares. Eles criticaram atitudes do passado e fizeram provocação uns aos outros. O presidente da Casa, vereador Paulo Siufi (PMDB), precisou pedir aos três que se acalmassem e respeitassem uns aos outros.
O vice do candidato a prefeito Reinaldo Azambuja, vereador Athayde Nery (PPS), ressaltou, durante a sessão desta quinta-feira (20), ser presente na campanha deste ano. Ele disse que percebe atuação por parte dos vices dos outros candidatos, e apontou que o único ausente, em sua opinião, é Dagoberto Nogueira (PDT), o vice do candidato governista, Edson Giroto (PMDB).
“Giroto que é chapa branca tem um vice que nem aparece. Os outros aparecem, eu apareço, mas e ele?”, indagou. “Ele ainda diz que vai implantar um Programa de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) pros servidores da saúde, mas isso é lenda. É que nem boitatá, papai Noel, saci-pererê”, acrescentou.
Contrariado com a declaração de Athayde, o vereador Paulo Pedra (PDT), da base aliada do governo, defendeu o trabalho de Dagoberto e atacou o vereador do PPS. “Vossa excelência sempre mamou nas tetas do governo e sempre lambeu a sola do sapato do governador André Puccinelli (PMDB) e agora fica aí falando”, criticou.
Em resposta, Athayde disse que nunca “mamou” e que apenas cumpriu o papel como homem público. “Se tiver prova de que mamei, apresente essas provas”, pediu. “O senhor quer defender o governo, mas antes ficava aí urrando, dizendo que o prefeito era mentiroso e agora fica aí cumprindo papel de bajulador”, contra-atacou.
Outro parlamentar aliado ao governo, o vereador Carlão (PSB), também acusou Athayde de ter ficado ao lado de Puccinelli. “Depois de ficar 10 anos com André, o senhor vem xingar ele de ladrão e de lixo gate?”, questionou.
Com a discussão e a possibilidade de a sessão virar baixaria, Siufi solicitou aos vereadores que ficassem calmos. “Acalmem os ânimos, aqui é uma Casa de diálogo e de debate, por isso se respeitem”, solicitou.
Por fim, Athayde se defendeu dizendo que nunca chamou Puccinelli de ladrão e que sempre apontou os problemas da atual administração. “Nunca chamei André de ladrão. Apenas aponto o que está errado. Esse é o meu papel como homem público”, explicou.
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