Inaugurada nesta quarta-feira (12), a Brasil produzirá energia a base de resíduo de madeira capaz de abastecer cidades como Curitiba (PR) e Campinas (SP). No total, serão produzidos 220 mil megawatts por hora.

A alta eficiência energética, conforme o diretor-presidente da empresa, José Carlos Grubisich, é um dos motivos que torna a Eldorado um “novo paradigma da indústria de celulose no plano mundial” por conta da alta modernidade e competitividade.

O total de energia seria suficiente para abastecer a produção estimada para 2013 de 1,5 milhões de tonelada e sobrará para comercialização. “Vamos consumir e vender energia”, destacou Grubisich.

Ele ainda garantiu que o processo de geração de energia a base dos resíduos de madeira é um “dos mais limpos e sustentáveis” existentes no mercado. “Entre os nossos pilares de trabalho está a sustentabilidade e as pessoas”, ressaltou.

Ainda para demonstrar a vontade de modernizar, Grubisich revelou que a Eldorado Brasil terá um de tecnologia florestal para desenvolver novas variedades de eucalipto mais aproveitáveis e rentáveis.

Na região do Bolsão, a empresa deverá produzir, no próximos anos, em 150 mil de hectares de terra. Hoje, a Eldorado já tem matéria-prima suficiente para garantir a produção de 1,5 milhão de tonelada.

Até 2021, o plano é investir entre R$ 10 a R$ 13 bilhões para construir mais duas unidades em Três Lagoas. No município, a empresa gera 2,5 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos na região do Bolsão.