‘Ela mataria e morreria pelo filho, jamais o deixaria para trás’, diz mãe de Eliza em júri

Sônia foi arrolada como testemunha do caso pela defesa de Fernanda de Castro, ex-amante do goleiro Bruno, acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela com Bruno

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Sônia foi arrolada como testemunha do caso pela defesa de Fernanda de Castro, ex-amante do goleiro Bruno, acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela com Bruno

A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, afirmou nesta quarta-feira, no Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), que a filha sempre teve o sonho de ter um filho.

“Ela sempre falava para mim em relação ao filho, que ela mataria e morreria pelo filho dela, mas que jamais deixaria o filho para trás”, disse, aos prantos, a mãe da vítima, após questionamento do promotor Henry Castro.

Sônia foi arrolada como testemunha do caso pela defesa de Fernanda de Castro, ex-amante do goleiro Bruno, acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela com Bruno.

Na presença de Sônia, a juíza Marixa Fabiane leu depoimentos dados por ela à Justiça e à polícia em junho 2010, época em que o desaparecimento da vítima veio à tona. Nos depoimentos, Sônia afirma que não sabia do relacionamento de Eliza com o goleiro Bruno Souza e Luiz Henrique Romão, o Macarrão.

Questionada por Fernando Diniz, advogado de Macarrão, Sônia confirmou a ausência de Eliza, mas disse que ela usava as redes sociais nesse período. “Ela ficou ausente, de mim, por oito meses. Não que ela tenha sumido, ela sumiu daquilo que era costumeiro, de falar por telefone. Porém ela estava nas redes sociais, então não estava sumida.”

Segundo Sônia, a filha trabalhou com eventos na época em que esteve ausente. A mãe de Eliza cita, nos interrogatórios lidos pela magistrada, um desaparecimento da filha quando ela tinha 18 anos. Na época, ela chegou a ficar, segundo a mãe, oito meses sem contato com ela, após ter se mudado para São Paulo.

Sônia afirmou que “Eliza era muito contida, muito calma”. No final do depoimento, a testemunha afirmou que “sempre houve resistência” de Bruno em reconhecer a paternidade do filho com Eliza. Ela disse ainda que sustenta a criança com a ajuda do marido e parentes, já que está desempregada há dois anos e nove meses.

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