Dos 87 deputados federais candidatos a prefeito, 26 foram eleitos

Apenas um em cada quatro parlamentares que se candidatou às eleições municipais deste ano conquistou uma prefeitura no país. Segundo levantamento da revista Congresso em Foco, dos 87 deputados que concorreram a um cargo no Executivo municipal, apenas 26 foram eleitos. Cinco senadores também tentaram sair do Legislativo, mas nenhum obteve sucesso. Mesmo com mais […]

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Apenas um em cada quatro parlamentares que se candidatou às eleições municipais deste ano conquistou uma prefeitura no país. Segundo levantamento da revista Congresso em Foco, dos 87 deputados que concorreram a um cargo no Executivo municipal, apenas 26 foram eleitos. Cinco senadores também tentaram sair do Legislativo, mas nenhum obteve sucesso. Mesmo com mais capacidade de fazer campanha e já tendo experiência em pleitos maiores, o índice de eleitos ficou apenas em 28,2%.

O segundo turno foi melhor que o primeiro, mas não o suficiente para garantir um bom resultado para os parlamentares candidatos. Em Campo Grande, dois deputados federais se candidataram à sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB), mas nenhum deles obteve sucesso.

Deixando a disputa no primeiro turno o deputado federal Vander Loubet (PT) teve apenas 21.377 votos, ou seja, menos de 5% dos válidos. Já o deputado federal Edson Giroto (PMDB) chegou ao segundo turno, mas foi vencido pelo deputado estadual Alcides Bernal (PP). Giroto obteve 37,45 % da preferência do eleitorado campo-grandense.

Além de Giroto, outros 21 deputados e senadores foram para o segundo turno. Destes, dez conquistou o cargo de prefeito, o que corresponde a 45,4% do total que permaneceu na disputa. No primeiro turno, o índice de eleitos foi de apenas 17,3%.

A eleição deste ano contou com 92 parlamentares disputando 75 prefeituras brasileiras. Deles, 54 foram derrotados ainda no primeiro turno e apenas 16 conseguiram se eleger. Dessa forma, 26 deputados deverão deixar a cadeira na Câmara, o que altera a configuração das bancadas partidárias na Casa.

Em seus lugares, os suplentes de cada coligação deverão assumir o posto. No entanto, a substituição dos deputados titulares é complexa e depende do quociente eleitoral de cada legenda.

(Com Informações da Revista Congresso em Foco)

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