“Dono do Atlético-MG”, Ronaldinho faz magia, mas decepciona no Pacaembu

O grande nome do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro é Ronaldinho. Grande astro do time comandado por Cuca, e um dos maiores nomes ainda em atividade no futebol brasileiro, o craque, por consequência da fama, era o principal alvo da hostilidade do torcedor corintiano na tarde deste domingo, no Estádio do Pacaembu. A resposta, engatinhada por […]

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O grande nome do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro é Ronaldinho. Grande astro do time comandado por Cuca, e um dos maiores nomes ainda em atividade no futebol brasileiro, o craque, por consequência da fama, era o principal alvo da hostilidade do torcedor corintiano na tarde deste domingo, no Estádio do Pacaembu. A resposta, engatinhada por um lance mágico ainda nos minutos iniciais de duelo, não veio: atuação apagada no segundo tempo, apenas um arremate ao gol defendido por Cássio durante todo o duelo e derrota por 1 a 0, gol do zagueiro Paulo André, que impede os mineiros de se tranquilizarem na liderança da Série A.

Principal estrela em campo na tarde deste domingo, Ronaldinho precisou de apenas 10min para provocar o primeiro suspiro (de comemoração por parte dos atleticanos, e de lamento pelo lado dos corintianos) no Estádio do Pacaembu. Alvo das vaias dos torcedores paulistas, o camisa 49 puxou um contra-ataque com grande estilo: chapéu em Douglas, drible desconcertante na sequência em Ralf e lançamento na medida para Bernard. Para irritação do veterano, Jô finalizou mal e não de trabalho a Cássio.

Longe de se limitar ao lado esquerdo ofensivo atleticano, postura que adotara nos tempos de Flamengo e Milan, por exemplo, Ronaldinho encontrou certa liberdade para jogar diante do atual campeão da Libertadores. O criativo meia-atacante precisou de apenas 45 minutos para se mostrar o ¿verdadeiro dono¿ do Atlético-MG: referência dos companheiros, alvos dos passes e responsável por todos os lances de bola parada, inclusive infrações no campo defensivo, sem chance de levar algum perigo ao Corinthians.

O desempenho destacado de Ronaldinho, contudo, terminou com o apito para o intervalo. Na segunda etapa, o astro atleticano ficou longe de apresentar-se como esperado. Sem o mesmo espaço cedido pelo Corinthians, o camisa 49 apareceu pela primeira vez com destaque aos 25min, quando tentou um drible sem sucesso e cometeu falta em Ralf. Praticamente na sequência, por entrada dura em Douglas, veio o cartão amarelo para simbolizar a queda de rendimento e a pouca ameaça à meta de Cássio.

A magia pelo chapéu e o drible desconcertante do primeiro tempo, se transformou em apenas lembranças. Em uma parte final de jogo fraca e passiva, Ronaldinho apenas observou o torcedor corintiano comemorar a vitória, que finda um jejum de três duelos sem resultados positivos para o campeão da Libertadores deste ano. Preocupação para o craque, que já vê a liderança atleticana ameaçada no Campeonato Brasileiro – são três tropeços do então incontestável primeiro colocado, agora acompanhado do Fluminense.

Ronaldinho mostrou a liderança que exerce no time nos minutos finais de jogo. Na expulsão de Júlio César nos acréscimos finais, o camisa 49 fez o lateral-esquerdo se apressar para deixar o gramado. Ao término do jogo, foi o único jogador do time a se dirigir ao árbitro da partida, Péricles Bassols. No entanto, evitou polêmica, pouco dialogou, e fez questão de cumprimentar o juiz.

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