A presidenta disse hoje (24) que a redução dos juros bancários no país ocorrerá de forma progressiva e que o Brasil precisa ter taxas compatíveis com sua posição no mundo.

“Vamos realizar isso progressivamente, não há razão para termos taxas de juros tão elevadas. Vejo países no mundo com alto grau de endividamento, com déficits fiscais estarrecedores e com níveis de inadimplência absurdos praticando taxas de 1%, 2%, 5%”, disse a presidenta a jornalistas após declaração ao lado do governador-geral do Canadá, David Johnston.

Perguntada se as reduções dos juros em bancos públicos e privados podem ser consideradas uma vitória do governo, a presidenta respondeu que não vê isso com “derrota ou vitória de ninguém”.

A presidenta também respondeu a perguntas sobre possíveis alterações na remuneração da caderneta de , evitando antecipar qualquer decisão do governo. “Cada dia com sua agonia, não adianta nos anteciparmos. Sem dúvida nenhuma todas as questões vão ser avaliadas pelo governo com muita calma, muita tranquilidade”.

Dilma voltou a dizer que, diante da estabilidade macroeconômica do Brasil, não vê explicação técnica para que as taxas de juros no país não sejam compatíveis com as internacionais.