Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil é celebrado nesta sexta-feira
Para estimular ações educativas e preventivas relacionadas ao câncer infantil, promover debates sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer e apoiar as atividades desenvolvidas pela sociedade em prol delas, nesta sexta-feira (23) é celebrado o DNCCI (Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil). O câncer Câncer Infantil é considerado a principal […]
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Para estimular ações educativas e preventivas relacionadas ao câncer infantil, promover debates sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer e apoiar as atividades desenvolvidas pela sociedade em prol delas, nesta sexta-feira (23) é celebrado o DNCCI (Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil).
O câncer Câncer Infantil é considerado a principal causa de morte por doenças entre crianças e adolescentes de cinco a 19 anos, em todas as regiões, conforme dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer). São avaliados por ano no Brasil, cerca de 9.000 casos da doença, porém, a boa notícia é que ela tem cura, em mais de 65% dos casos.
Especialistas no assunto afirmam que para alcançar esses altos índices de cura é preciso duas coisas: Diagnosticar a doença precocemente e tratar o câncer infantojuvenil em centros qualificados e especializados.
No país, são mais de 100 instituições que atuam para garantir que às crianças com câncer tenham atendimento necessário. Essas instituições têm como papel, além do cuidado, divulgar os principais sinais e sintomas da doença para a população e, assim, contribuir para o diagnóstico precoce.
A Associação dos Amigos das Crianças com Câncer/MS é uma instituição sem fins lucrativos, que há 13 anos representa o Estado, no combate ao câncer infantojuvenil. Para a presidente Mirian Comparin Corrêa, o dia 23 de novembro é muito mais que a comemoração do Combate ao Câncer Infantojuvenil, este dia tem como objetivo maior instruir a população sobre o diagnóstico precoce. “ O que deve ser comemorado nesta data é a evolução de cura da doença, não apenas no MS, mas também em todo o país. Aqui no Estado, desde a atuação da AACC/MS o índice de cura aumentou de 4% para 65%”.
O que é o câncer infantojuvenil
Segundo o Inca, a doença em crianças corresponde a um grupo de várias enfermidades que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático).
Também acometem crianças e adolescentes o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor germinativo (das células que vão dar origem aos ovários ou aos testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles).
AACC/ MS no combate ao câncer infantojuvenil
O trabalho realizado pela AACC/MS atende aproximadamente 300 crianças e adolescentes, uma luta incansável. Desde o inicio de sua atuação no Estado, em 1998, os índices de cura aumentaram, de 4% para 65%, uma realidade completamente animadora.
Um dos principais fatores para a redução desses números é o Projeto “Fique de olho, pode ser câncer infantojuvenil”, criado em 2008 pela AACC/MS, e tem por finalidade capacitar profissionais da área de saúde, alertando-os para os sintomas e sinais do câncer infantojuvenil, com vista para Diagnóstico Precoce.
O Projeto conta com o patrocínio do Instituto McDonald’s e Instituto EDP Energias do Brasil, com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde/ MS e Secretarias Municipais de Saúde. Em pouco mais de três anos da existência, já capacitou mais de 3.000 profissionais, em 25 cidades no interior do Estado. Os trabalhos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar da AACC/MS – CETOHI (Centro de Tratamento Onco Hematológico Infantil) e HRMS – Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.
Além do projeto, AACC/MS conta com o CETOHI, que está localizado no 8º andar do HRMS, na capital. O núcleo dispõe de equipe multiprofissional especializada, estrutura adequada para o atendimento, além de atividades lúdico-pedagógicas, fatores que no tratamento fazem diferença, pois amenizam o tempo de espera e auxiliam na busca da cura.
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