Em 2011, os Correios venderam mais de R$ 300 milhões em selos, cartões postais e outros produtos relacionados à filatelia, que é o estudo e o colecionismo de selos postais e materiais relacionados. Com esses números a empresa comemora, nesta segunda-feira (5), o Dia do Filatelista.

O Brasil foi o primeiro país das Américas e o segundo do mundo a utilizar selos como comprovante de franqueamento postal. Isso é considerado uma revolução, já que antes quem pagava pela postagem era o destinatário.

Além disso, os Correios também se destacam na filatelia por terem sido os primeiros a emitir selos em papel reciclado e com legenda em braile. O Brasil ainda foi o segundo país do mundo a lançar selos com imagem holográfica e com aroma.

A novidade do Dia do Filatelista desse ano foi a reabertura do Museu Nacional dos Correios em Brasília, em janeiro, com as exposições “Natureza em Selos” e “Mestres da Gravura”. Em 2012, o País sediará a Exposição Filatélica Luso-Brasileira (Lubrapex) e, em 2013, os Correios realizarão, em parceria com a Federação Internacional de Filatelia, a Exposição Filatélica Mundial – Brasiliana, no Rio de Janeiro.

Em todo o mundo, os selos geram receita anual de 27,7 bilhões de dólares aos operadores postais, segundo dados da UPU (União Postal Universal). O valor chega a 50 bilhões de dólares se forem incluídos os negociantes e leilões.

Diferentemente do que muitos previam, a difusão da internet e do comércio virtual aumentou o volume de encomendas e mensagens, além de ter criado novos canais para a filatelia. Só no Brasil, são 35 milhões de entregas diárias, entre mensagens e encomendas.