O destino da Casa da Divina Providência poderá ser decidido em reunião marcada para acontecer às 19h do dia 10 de agosto. A data foi confirmada por Elida Maria Azevedo, filha adotiva da ex-freira Roselina Colaço de Azevedo que fundou a Casa há mais de cinquenta anos.

Elida disse que foram convidados para participar da reunião membros da Ordem dos Advogados do Brasil e católicos ligados ao movimento Franciscano, mas qualquer cidadão pode participar da reunião.

Atualmente cerca de quarenta pessoas vivem na Casa da Divina Providência que sobreviveu a décadas sem ter uma “personalidade jurídica”. Dona Rosalina como era chamara Roselina, segundo Élida, nunca quis formalizar juridicamente a instituição e por este motivo sempre encontrou dificuldades para receber subsídios públicos.

Élida é um dos cinco filhos “adotados” por Dona Rosalina e por ser a mais velha está à frente da obra social da mãe. Élida elencou quatro possibilidades para “salvar” a Casa. Uma delas seria a formalização de uma entidade e eleição de uma diretoria para administrá-la. A segunda seria vender os terrenos e a casa. A terceira “solução” seria entregar o imóvel e os “problemas” para o Estado.

A quarta e mais polêmica saída, segundo Élida, seria fazer o inventários dos imóveis deixados por Dona Rosalina, vendê-los e dividir entre os cinco “irmãos” adotivos. Acontece que apenas o mais novos dos cinco adotados por Rosalina foram “adotados legalmente”.

Neste caso o “dono” dos terrenos e do prédio onde funciona a Casa da Divina Providência é este rapaz de pouco mais de vinte anos que por ser o único herdeiro passa a ser o legítimo dono do espólio de Dona Rosalina podendo fazer o que bem entender deste patrimônio.