Desabamento: professor de tecnologia da informação é enterrado no RJ

Foi sepultado na tarde deste domingo, no Cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio de Janeiro, o corpo de Amaro Tavares, 40 anos. Ele ministrava o curso de Tecnologia da Informação em um dos três prédios que desabaram no centro do Rio, na última quarta-feira. Ele deixou a mulher e dois filhos. Mais cedo, […]

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Foi sepultado na tarde deste domingo, no Cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio de Janeiro, o corpo de Amaro Tavares, 40 anos. Ele ministrava o curso de Tecnologia da Informação em um dos três prédios que desabaram no centro do Rio, na última quarta-feira. Ele deixou a mulher e dois filhos.

Mais cedo, foi enterrado o corpo do analista de sistemas Gustavo da Costa Cunha, que também morreu no desmoronamento. Ele prestava serviço para a empresa TO Tecnologia, na Petrobras, e tinha ido entregar um projeto no edifício que desabou.

O analista deixou mulher e um filho de 1 ano chamado João Gabriel. Gustavo era primo da mulher do ex-jogador da Seleção Brasileira de futebol Jorginho.

No sábado, foram sepultadas outras três vítimas da tragédia: Margarida de Carvalho, Alessandra Alves Lima e Margarida Vieira. Na sexta-feira, além do porteiro Cornélio Ribeiro Lopes, 73 anos, foi enterrado o corpo de Celso Renato Braga Cabral, 46 anos, no cemitério de Maruí, em Niterói, região metropolitana do Rio. Celso trabalhava no departamento pessoal da empresa de tecnologia TO.

Os desabamentos

Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, 17 pessoas morreram.

Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.

Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.

Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. O governo do Estado decretou luto. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.

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