Derrota eleitoral e pluralidade de partidos acirram briga pela presidência da Câmara
Os vereadores dizem que ainda é cedo para falar sobre, mas em quase todas as rodinhas o assunto predileto é a formação da nova Mesa Diretora da Câmara. O tema ganhou mais destaque porque o grupo dos governistas elegeu o maior número de vereadores 21, mas perdeu a prefeitura, que acabou ficando com Alcides Bernal […]
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Os vereadores dizem que ainda é cedo para falar sobre, mas em quase todas as rodinhas o assunto predileto é a formação da nova Mesa Diretora da Câmara. O tema ganhou mais destaque porque o grupo dos governistas elegeu o maior número de vereadores 21, mas perdeu a prefeitura, que acabou ficando com Alcides Bernal (PP), então oposição.
Apesar de ter feito 21 vereadores, o grupo dos governistas deve enfrentar problemas para manter os aliados, dividido em vários partidos e com múltiplos interesses. Soma-se a todos estes problemas o fato da Câmara ter 16 novos vereadores e mais de um nome com intenção de disputar a presidência.
O atual presidente, Paulo Siufi (PMDB), afirma que já fez a parte dele nos últimos quatro anos e só tentará a reeleição se for indicado por todos, já que não quer enfrentar uma disputa. “Querem brigar, deixa brigar. Quando forem eleitos vão acordar e ver que a Mesa é diferente”.
Siufi acredita que a disputa deve ter três candidatos e não descarta a possibilidade de um enfrentamento entre vereadores do mesmo grupo. Ele se recorda que na primeira eleição disputou a presidência com a colega de partido, Magali Picarelli (PMDB).
O vereador Dr. Jamal (PR) analisa que tudo é possível e que o novo presidente precisará de 15 votos, o que dependerá da articulação de cada um, independente de quem apoiou ou não o novo prefeito. “Quem vai comandar a Casa tem que ser equilibrado, neutro e comandar para todos e não para um grupo só, ou a casa não vai para frente”.
O vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, entende que o prefeito eleito, Alcides Bernal, pode indicar um nome. Neste caso, ele diz que não votaria contra nomes como o da vereadora Rose Modesto (PSDB) e do vereador João Rocha (PSDB), que ele acredita aglutinar mais. Carlão avalia que a vereadora Thais Helena (PT) também seria uma boa candidata, por ter conhecimento e carinho entre os demais.
O vereador eleito pelo grupo de Edson Giroto entende que os aliados também poderiam indicar presidentes. Ele cita como prováveis candidatos os vereadores Mário César (PMDB) e Paulo Pedra (PDT).
A vereadora Rose Modesto (PSDB) diz que não é candidata, mas aceitaria ser presidente se fosse da vontade da maioria. Rose defende uma escolha entre os vereadores, sem interferências de fora da Casa.
O vereador Airton Saraiva (DEM) entende que ainda é cedo para falar na eleição da Mesa Diretora, mas defende uma presidência independente e lutando pela sobrevivência dos vereadores. O vereador Paulo Pedra (PDT) também acredita que é cedo para falar de escolha e espera que o assunto comece a ser discutido a partir da segunda quinzena do mês de novembro. Pedra analisa que os líderes do grupo que serão oposição a Bernal precisarão de muita articulação para manter a oposição. “Se deixar solto não vai se concretizar”, avaliou.
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