Há buracos, depressões e desgastes na pista, fato que obriga os motoristas a andar em ziguezague, colocando a vida em risco.

O trecho da BR-163 entre Mundo Novo  e a fronteira com o Paraná, em direção à cidade de Guaíra, no Paraná, está muito ruim e ainda pode piorar com a aproximação das viagens de fim de ano e o escoamento da safra de grãos do MS, agora em curso.

A pista do trevo de acesso ao Paraguai simplesmente não tem mais asfalto. Ali há uma verdadeira cratera, que “engole” motoristas desavisados.

O trecho da rodovia em sentido contrário, rumo a Mundo Novo , segundo moradores da cidade, está repleto de buracos, e a ponte sobre o Rio Iguatemi coloca em risco a segurança dos usuários. O pior trecho é o que liga Eldorado à ponte Airton Senna, já sobre o rio Paraná.

Por causa da situação, caminhões e automóveis formam uma grande fila na rodovia, para atravessar os quilômetros mais danificados. Pela BR-163 passam milhares de carretas, tanto em direção ao Paraná como Salto Del Guairá, no Paraguai.

No começo deste mês, o Dnit providenciou um remendo, colocando uma fina camada asfáltica no local, mas o conserto improvisado não resistiu à primeira chuva.

A deputada estadual Mara Caseiro denunciou a situação diretamente ao superintendente do Dnit/MS, Euler José dos Santos. Mas, apesar de todos os alertas, ainda não há providências do Dnit/MS.

A direção do órgão foi avisada que “há buracos, depressões e desgastes na pista”, fato que obriga os motoristas a andarem em ziguezague. Segundo informações da assessoria da deputada, existem projetos para a recuperação da pista “mas não estão saindo do papel”.

“Até agora não houve resposta do Dnit a nenhuma das minhas indicações. O que a gente percebe é que a obra não foi bem executada. Tem crateras enormes e a BR está sem manutenção. Nunca vi nossa rodovia tão mal conservada como está agora”, declarou a deputada.

Informações do site O Liberal indicam que há dois anos, quando a BR-163 foi reformada, Marcelo Miranda, o ex-superintendente do DNIT, garantiu que no percurso de Mundo Novo ao município de Dourados, seriam implantados cerca de 20 quilômetros de terceira faixa, para desafogar os trechos mais perigosos, mas nada ocorreu.

A reportagem tentou entrar em contato com a superintendência regional em Mato Grosso do Sul, mas não foi atendida. O Departamento Nacional em Brasília também não enviou resposta até o momento.